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08 junho 2023

Livro "António Aragão Os olhos que escutam o Mundo" recebe Prémio Nacional

Livro 'António Aragão, Os Olhos que Escutam o Mundo' com Prémio Nacional

Diário de Notícias Madeira

2 de Junho de 2023


O livro de Banda Desenhada 'António Aragão: Os olhos que escutam o mundo', editado pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura em 2022 recebeu o prémio para 'Melhor Obra Nacional com Distribuição Alternativa' na 4.ª edição dos Prémios Bandas Desenhadas 2022.

O anúncio do prémio foi feito esta semana, pela organização, tendo sido destacado que 'António Aragão, Os Olhos que Escutam o Mundo' um livro inspirado na vida e obra de António Aragão, com textos do próprio, com corte, costura e alinhavos de Roberto Macedo Alves, criado em conjunto por este e Alexandra Esteireiro, Francisco Branco, Paola Rivas e Válter de Sousa e editada pela Secretaria de Turismo e Cultura da Região Autónoma da Madeira na primavera de 2022, conquistou o júri”.

Referem ainda que “a obra não só sabe escapar das habituais armadilhas que tornam as biografias em BD muito pouco interessantes, como consegue criar uma obra irreverente, a qual provavelmente agradaria às diferentes facetas de Aragão. Inclusivamente, cada ilustrador foi responsável por uma faceta diferente, o que origina que cada prancha seja criada por diversos ilustradores. Congratulam-se os autores pela criação da obra, bem como a Secretaria de Turismo e Cultura da Região Autónoma da Madeira por editar uma obra deveras interessante”.

Sobre o prémio agora atribuído, os autores da obra referem: “sentimos muita alegria pelo reconhecimento dado ao livro ‘António Aragão Os olhos que escutam o mundo’, uma obra onde tentamos representar através de palavras e imagens a complexidade da vida e obra de António Aragão, considerando a incrível diversidade de interesses que abraçou e todas as áreas onde marcou pela diferença. Assim, tendo em conta todos estes aspetos, construímos um livro que se diferencia das biografias habituais em Banda Desenhada e que tenta utilizar de forma inovadora a linguagem da BD”. Deixam ainda “um agradecimento muito especial à Secretaria Regional de Turismo e Cultura por ter tornado possível a edição desta obra e por ter confiado na abordagem narrativa utilizada para representar a biografia de António Aragão de uma forma menos convencional.”

O secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, sublinha que este prémio significa, sobretudo, o “reconhecimento da qualidade e importância desta obra, única e inovadora no plano nacional”, não só pelo tema abordado, mas pela forma como foi elaborada por cinco jovens talentos da Região na área da BD. “A obra apresenta uma biografia de António Aragão em formato de Banda Desenhada. Mas não se trata de uma biografia no estilo tradicional, pois nas páginas deste livro, cinco criadores madeirenses, com idades compreendidas entre os 16 e os 46 anos aceitaram o desafio de criar em conjunto uma representação visual da natureza multifacetada da personalidade e da obra de António Aragão, figura incontornável da história e cultura madeirense, no âmbito das celebrações do centenário do seu nascimento que foram promovidas por esta Secretaria Regional ao longo de 2021”, recorda.

Congratulando Roberto Macedo Alves, Alexandra Esteireiro, Francisco Branco, Paola Rivas e Válter de Sousa por este prémio, Eduardo Jesus sublinha que esta distinção traz “a oportunidade acrescida de divulgar o talento destes cinco artistas e autores e de dar a conhecer a vida e obra de um dos maiores vultos da cultura regional”. “Espero ainda que o prémio sirva de incentivo para que estes criadores continuem a desenvolver cada vez mais trabalhos e projetos na área da BD que projetem o nome da Região para todo o mundo”, desafia ainda Eduardo Jesus.


in Diário de Notícias Madeira, 2 de Junho de 2023

https://www.dnoticias.pt/2023/6/2/362582-livro-antonio-aragao-os-olhos-que-escutam-o-mundo-com-premio-nacional/

13 abril 2023

Fundação de Serralves disponibiliza prato "A Palavra Lava" em homenagem a António Aragão

 

A Fundação de Serralves já disponibilizou na sua loja o prato "A Palavra Lava" lançado em homenagem a António Aragão pelo artista António Barros. "Vulcão olhando o prato" é o primeiro de um conjunto de 9 poemas visuais, com texto "A Palavra Lava" de António Barros, e faz parte integrante de "Vulcânico Lavrador", uma edição especial que foi lançada no âmbito da comemoração nacional do Centenário do Nascimento de António Aragão. A Fundação de Serralves tem divulgado ao longo dos anos a Vida e a Obra de António Aragão através de diversas iniciativas, nomeadamente exposições itinerantes, conferências e lançamentos de livros. Esta é pois apenas a mais recente iniciativa da Fundação de Serralves em homenagem a António Aragão, autor representado na colecção de Arte desta fundação.

https://loja.serralves.pt/pt/catalogo/casa/68985-prato-a-palavra-lava-antonio-barros.html

31 maio 2022

Governo da Madeira recebe prémio APOM 2022 pelas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão

O Governo da Região Autónoma da Madeira, através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura, recebeu no final de Maio de 2022, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia, o Prémio APOM 2022, na categoria "Parceria", pelas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão. Foi sem dúvida alguma um prémio muito merecido para todos os organizadores, tendo Marcos Aragão Correia, único filho e herdeiro de António Aragão, já manifestado o seu agradecimento público a todos os intervenientes em texto publicado aqui:

https://www.aragao.org/2021/11/comemoracoes-do-centenario-do.html

Para a notícia sobre o Prémio divulgada pela RTP - Rádio e Televisão de Portugal, ver aqui:

https://www.rtp.pt/madeira/cultura/museologia-atribui-dois-premios-e-tres-mencoes-honrosas-a-regiao-_94591

21 novembro 2021

Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão: Nota de Agradecimento de Marcos Aragão Correia


Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão

Nota de Agradecimento de Marcos Aragão Correia


As Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão foram e continuam a ser um enorme sucesso. Foram dez as exposições inauguradas homenageando António Aragão (incluindo a mais recente no último 16 de Novembro no Museu Quinta das Cruzes), exposições que abrangeram várias cidades da Madeira, como também a capital do Hawaii, nos Estados Unidos da América, e a maior cidade do Brasil, São Paulo. Numerosos colóquios, conferências, performances, peças de teatro, concertos, workshops, documentários e edição de livros tiveram lugar em 2021 em homenagem a António Aragão, com organização na cidade do Porto, pela Universidade Fernando Pessoa, e na Região Autónoma da Madeira, pelo seu Governo. Centenas de intervenientes associaram-se, desde Artistas a Professores Universitários, passando por uma multitude de outros especialistas, colaboradores, amigos e admiradores de António Aragão, sem os quais os eventos não teriam tido a mesma dimensão. Cabe destacar o papel fulcral que desempenharam nestas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão o Professor Rui Torres e o Professor Bruno Ministro, pela parte académica organizadora, e o Dr. Miguel Albuquerque, o Dr. Eduardo Jesus e a Dra. Teresa Brazão, pela parte do Governo da Região Autónoma da Madeira, respectivamente Presidente do Governo, Secretário Regional de Turismo e Cultura e Diretora Regional da Cultura. Também pelo combate contra as ilegalidades perpetradas pelos criminosos socialistas, foi fundamental a intervenção dos meus Advogados, Dr. Francisco Teixeira da Mota, Dr. Tomás Pereira da Silva e Dra. Luísa Teixeira da Mota. Um muito obrigado a todos! A Obra de António Aragão está cada vez mais viva, e os valores de Liberdade que ela intransigentemente defende são hoje acolhidos por uma cada vez maior parte da população. Apesar das muitas tentativas, incluindo pandemias e pseudo-pandemias, os ideais de Liberdade Individual, Direito Natural fundamental pelo qual António Aragão sempre lutou como Libertário e Anarco-Individualista de referência maior em Portugal, jamais conseguiram ser derrotados. Porque como afirmaram os Pais Fundadores dos Estados Unidos da América, que o meu Pai, António Aragão, sempre me citava desde os meus tempos de infância: (Thomas Jefferson) "Eu prefiro uma Liberdade perigosa a uma escravidão pacífica", e (Benjamin Franklin) "Aqueles que abdicam da Liberdade em favor da segurança, não merecem nem Liberdade nem segurança". Pois, como igualmente afirmava Henry David Thoreau, filósofo Libertário também dos Estados Unidos da América que António Aragão do mesmo modo admirava, "Nunca haverá um Estado verdadeiramente livre e iluminado enquanto o Estado não reconheça o Indivíduo como poder superior e independente do qual todo o seu poder e autoridade deriva".


21 de Novembro de 2021,

Marcos Aragão Correia, único filho e herdeiro de António Aragão.


26 outubro 2021

Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão: exposições e eventos sobre António Aragão em Outubro, Novembro e Dezembro de 2021 na Madeira e no Brasil


- António Aragão exposição individual “António Aragão: sua intervenção no estudo e na defesa do património insular”
Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira (Funchal, Madeira)
Exposição patente ao público até 30 de Outubro de 2021

- António Aragão exposição colectiva "Poesia Experimental Portuguesa"
Centro Cultural São Paulo (São Paulo, Brasil)
Exposição patente ao público até 14 de Novembro de 2021

- António Aragão exposição individual e colectiva “PENSAR ARAGÃO (mais ou menos exatamente)” 17 Artistas + António Aragão
Quinta Magnólia – Centro Cultural (Funchal, Madeira)
Exposição patente ao público até 31 de Dezembro de 2021

- António Aragão exposição individual e colectiva “PENSAR ARAGÃO (mais ou menos exatamente)” 2 Artistas + António Aragão
Casa Colombo - Museu do Porto Santo (Porto Santo, Madeira)
Exposição patente ao público até 31 de Dezembro de 2021

- António Aragão exposição individual “um desejo inconcebível de abrir todas as portas”
Casa da Cultura de Santa Cruz - Quinta do Revoredo (Santa Cruz, Madeira)
Exposição patente ao público até 31 de Dezembro de 2021

- António Aragão exposição individual “António Aragão: Memórias de um Património Fotografado
Museu de Fotografia da Madeira (Funchal, Madeira)
Exposição patente ao público até 31 de Dezembro de 2021

- António Aragão exposição individual e colectiva “De nível: Passagens de António Aragão”
Museu de Arte Sacra do Funchal (Funchal, Madeira)
Exposição patente ao público até 1 de Janeiro de 2022


- Lista dos eventos correntes das Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão patrocinados pelo Governo da Região Autónoma da Madeira:



21 setembro 2021

António Aragão 100 anos

António Aragão


A melhor maneira de recordar e homenagear António Aragão é sempre lutar sem cessar pelos valores que ele intransigentemente defendia:

um mundo livre da opressão do Estado,

um mundo livre dos colectivismos forçados,

um mundo livre de todo o desrespeito pela Soberania Individual,

por um mundo integralmente baseado, em todas as suas vertentes, no respeito total pela Liberdade Individual.

19 setembro 2021

100 anos de António Aragão celebrados condignamente no MUDAS - Museu de Arte Contemporânea da Madeira: Peça de Teatro "Desastre Nu" sobe ao palco no dia do seu aniversário

Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão: lista dos eventos da semana do aniversário patrocinados pelo Governo da Região Autónoma da Madeira

  • Conferências, performances, teatro, concertos:
  • [20-09-2021 10:30] Palavrando sobre “Literatura”, com  Leonor Martins Coelho, Helena RebeloRaquel Gonçalves [Moderadora: Isabel Santa Clara]  @ Auditório da Universidade da Madeira – Rua do Castanheiro
  • [21-09-2021 10:00] Palavrando sobre “História, Arqueologia e Museologia”, com Élvio Sousa, Filipe Santos, Martinho Mendes, Nelson Veríssimo, Teresa Pais [Moderador: Emanuel Gaspar] @ Museu Quinta das Cruzes
  • [21-09-2021 20:00] Homenagens performativas a António Aragão, com curadoria de Carlos Valente e direção de Teresa Klut @ Quinta Magnólia – Centro Cultural
  • [22-09-2021 15:00] Doação à Região Autónoma da Madeira por António Barros da instalação “Poesia Urro” de António Aragão @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [22-09-2021 15h30] Apresentação de “Vulcânico PaLavrador” da autoria de António Barros @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [22-09-2021 16:30] Performance A.A.A. dedicada António Aragão a cargo de Manoel Barbosa e Isabel Costa com a colaboração de António Dantas e Pedro Pestana @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [22-09-2021 20:30] Apresentação da peça de teatro “Desastre Nu” da autoria de António Aragão pela companhia de teatro Art’imagem @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [23-09-2021 10:00] workshop de Manoel Barbosa, Serviços educativos @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [23-09-2021 15:00] Palavrando sobre “Artes e Experimentalismos”, com Carlos Valente, Fernando Aguiar, Manoel Barbosa, Isabel Santa Clara, Rui Torres [Moderadora: Márcia Sousa]. Performance de corpo auSente por António Barros @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [23-09-2021 20:00] Concerto da banda 10000 Russos @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [24-09-2021 17:00] Palavrando sobre “Etnografia”, com Jorge Freitas Branco, Paulo Esteireiro, Rui Camacho [Moderador: Emanuel Gaspar] @ Casa da Cultura de Santa Cruz
  • [24-09-2021 18:00] Concerto Lavra Jazz @ Museu Etnográfico da Madeira
  • [24-09-2021 18:30] Concerto dos Xarabanda com recolhas feitas por António Aragão @ Casa da Cultura de Santa Cruz
  • Exposições em homenagem a António Aragão patentes na Região Autónoma da Madeira:
  • Exposição “António Aragão: sua intervenção no estudo e na defesa do património insular” @ Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira
  • Exposição “PENSAR ARAGÃO (mais ou menos exatamente)”, Exposição com curadoria de Carlos Valente e direção de Teresa Klut @ Quinta Magnólia – Centro Cultural, e Museu Casa Colombo do Porto Santo
  • Exposição um desejo inconcebível de abrir todas as portas @ Casa da Cultura de Santa Cruz | Quinta do Revoredo, curadoria: Bruno Ministro
  • [18 e 25-09-2021, 02-10-2021 18:00] “António Aragão a partir de registos fílmicos. A liberdade de experimentar”, org. Ana Gandum @ Fortaleza do Pico, Direção Regional da Cultura

22 julho 2021

Diário de Notícias Madeira: "António Aragão ultrapassou as fronteiras da ilha na vanguarda artística / Presidente do Governo da Madeira visitou exposição evocativa do artista, patente na Quinta Magnólia"

Diário de Notícias Madeira

20 de Julho de 2021


António Aragão “ultrapassou as fronteiras da ilha na vanguarda artística”

Presidente do Governo visitou exposição evocativa do artista, patente na Quinta Magnólia


O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, visitou esta tarde, na Quinta Magnólia, a exposição evocativa de António Aragão, que estará patente até Dezembro deste ano.

Pensar Aragão mais (ou menos) exa(c)tamente é uma proposta expositiva que pretende evocar o legado de António Aragão, através de colectiva que reúne os trabalhos inéditos propostos por um grupo de artistas convidados, ligados directa ou indirectamente a Aragão porque com ele conviveram, com ele (co)criaram, com ele aprenderam, ou, tão simplesmente, com ele estabelecem alguma afinidade artístico-estética.

Desta forma, participarão nesta exposição/homenagem os seguintes artistas: António Barros, António Dantas, António Rodrigues, César de Figueiredo, Duarte Encarnação, Eduardo de Freitas, Manuel Rodriguez, Marco Fagundes Vasconcelos, Fernando Aguiar, Isabel Santa Clara, Rigo23, Rui Carvalho, Silvestre Pestana, Teresa Arega, Teresa Gonçalves Lobo, Teresa Jardim, Vítor Magalhães. Carlos Valente é o curador da exposição, que é coordenada por Teresa Klut.

Miguel Albuquerque considerou “fundamental a Madeira celebrar o centenário do nascimento do grande artista que ultrapassou as fronteiras da ilha na vanguarda artística em quase todas as áreas de intervenção na arte”.

Não só “aconselhou” os madeirenses a visitar a exposição “muito bem conseguida” sobre o “homem multifacetado” e “pioneiro em diversas áreas artísticas”, como fez saber que haverá uma exposição complementar sobre António Aragão no Porto Santo, e que o desenho do Pau de Sabão, “uma das obras mais populares“ é da autoria do artista.

in Diário de Notícias Madeira, 20 de Julho de 2021

https://www.dnoticias.pt/2021/7/20/269928-antonio-aragao-ultrapassou-as-fronteiras-da-ilha-na-vanguarda-artistica


A Família de António Aragão, filho, nora e netos, recebidos pelo Presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira.

13 maio 2021

Cancelada a participação do perverso governo socialista / comunista da República Portuguesa nas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão a pedido do filho deste

 Comunicado

É com muito agrado que recebemos a confirmação de que a participação, nas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão, do execrável actual Governo da República Portuguesa, através da pessoa do Director da Direção-Geral das Artes, foi finalmente cancelada após Marcos Aragão Correia, único filho e herdeiro de António Aragão, se ter insurgido contra a inqualificável hipocrisia e aproveitamento político desse corrupto governo de ideologia socialista / comunista que agora tenta aparecer com mérito no âmbito destas comemorações. Recorde-se que o Partido Socialista português, em conjugação com os seus camaradas do Partido Comunista (de que o pai de António Costa era quadro dirigente), fizeram tudo para impedir que o Governo da Região Autónoma da Madeira, liderado pelo Partido Social Democrata, adquirisse o Espólio Artístico de António Aragão, levando a uma batalha judicial em que só após cerca de 5 anos é que Marcos Aragão Correia saiu vencedor, e com ele a Madeira, terra de António Aragão. Contudo os imensos danos materiais e morais causados por esses canalhas da esquerda ditatorial portuguesa nunca foram até ao momento ressarcidos, típico dum abjecto sistema judicial completamente parcial que iliba os criminosos socialistas (como José Sócrates) e persegue os que denunciam os crimes (como Rui Pinto). Esta repugnante podridão em que se encontra actualmente o Estado Português já desde há muito dá origem a taxas de abstenção eleitoral superiores a 50%, porque o Povo Português já desistiu deste corrupto sistema político vigente. E não são eles apenas ladrões e corruptos, mas também genocidas porque adeptos e implementadores do socialismo, diabólica ideologia que nas suas vertentes do internacional-socialismo (comunismo) e do nacional-socialismo (nazismo) foi a responsável pelos maiores e mais cruéis crimes de genocídio da História da Humanidade. Dispensamos pois a presença desses monstros.

Mafra, 13 de Maio de 2021,

Marcos Aragão Correia, único filho e herdeiro de António Aragão.

27 abril 2021

Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão: Programa Universidade Fernando Pessoa coordenado pelo Prof. Dr. Rui Torres, Julho, Agosto e Setembro de 2021

O ano de 2021 assinala o centenário do nascimento de António Aragão, que estudou história, urbanismo, arqueologia e etnografia; envolveu-se com artes, ofícios e mediações; escreveu poesia, prosa e letras. Vamos celebrar, conhecer e dialogar, no Porto, no Funchal, na Calheta e em Santa Cruz, entre Julho e Setembro de 2021.

Colóquio

os sinais são as evidências que permanecem sempre apontando

Universidade Fernando Pessoa, Porto, 22 e 23 julho 2021. Organização: Rui Torres


antónio aragão investigou a história, urbanismo, arqueologia e etnografia do Arquipélago da Madeira: qual a importância e atualidade dos seus estudos?

antónio aragão criou pinturas, desenhos, aguarelas, colagens, livros de artista, esculturas: que desafios para um entendimento da arte essas obras ainda levantam?

antónio aragão escreveu poemas, romances, contos, crónicas e teatro: qual a relevância desses textos para compreender a multiplicidade da literatura?

antónio aragão compôs obras caraterizadas pela espacialização, constelação e visualismo: qual o lugar do autor no contexto do experimentalismo literário?

antónio aragão trabalhou em simbiose com fotocopiadoras, computadores, vídeo e mostrou-se atento ao som e à performance: que estímulos na sua obra permitem pensar a sociedade mediada?

antónio aragão ensaiou crítica e teorização das artes: que nos dizem esses exercícios sobre o seu momento e que aspetos do seu pensamento ainda perduram?

antónio aragão organizou e dinamizou publicações coletivas, exposições, debates e intervenções: que marcas deixou a sua ação comunicativa?

antónio aragão envolveu-se na arte por correio e correspondeu-se com agentes da cultura e das artes do seu tempo: que rasto dessas interlocuções identificamos?

antónio aragão era um provocador e agitador de ideias: que nos ensina o seu espírito crítico sobre a importância de desviar (d)as normas?

antónio aragão escreveu a várias mãos com outros e influenciou artistas e poetas: quem se declara e se apresenta?


Os artigos resultantes das comunicações deste Colóquio serão publicados na secção Ensaios / Artigos da Revista TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas (UMa-CIERL/CMF/IA), que terá como tema de capa “ANTÓNIO ARAGÃO, antena receptiva (1921-2008)”


Programa

22 julho 2021 10h-12h

Sessão de Abertura

  • Nadine Trigo | Pró-Reitora do Desenvolvimento Institucional e Relações Internacionais da Universidade Fernando Pessoa
  • Américo Rodrigues | Diretor Geral das Artes, Ministério da Cultura da República Portuguesa
  • Rui Torres | Organizador do Colóquio: os sinais são as evidências que permanecem sempre apontando
  • Bruno Ministro | Curador da Exposição: um desejo inconcebível de abrir todas as portas
  • Isabel Santa Clara Emanuel Gaspar | Organizadores das Evocações: a imaginação passa de espelho receptivo a operante
  • Carlos Valente | Curador da Exposição: Pensar Aragão

Conferência Inaugural

  • António Aragão, contador de histórias, Histórias, estórias e istórias | Bruno Ministro Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da Universidade do Porto

22 julho 2021 15h-17h30

um céu azul por cima e um pitoresco turístico em voltahistória e etnografia [Apresentação e moderação por Judite de Freitas Universidade Fernando Pessoa]

  • para mim, eu meto o telescópio ao contrário, é olhar para dentro: O experimentalismo etnográfico de António Aragão | Diogo Marques Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra | Ana Gago Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes da Universidade Católica Portuguesa

ler é igual a ver e ver igual a lerpintura e escultura [Apresentação e moderação por Eduardo Paz Barroso Universidade Fernando Pessoa]

  • António Aragão entre linhas, cores e volumes | Isabel Santa Clara Universidade da Madeira

novas morfologiasconcretas e visuais [Apresentação e moderação por Sara Lacerda Campino Instituto de Estudos de Literatura e Tradição, Univ. NOVA Lisboa]

  • António Aragão e Herberto Helder: entre o experimentalismo e a experiência literária | Ana Cristina Joaquim Departamento de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas
  • Breves apontamentos sobre a cor, o papel, o gesto, e o verbal em António Aragão | Wagner Moreira POSLING; Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

23 julho 2021 10h-12h

qualquer coisa para comunicaredição e difusão [Apresentação e moderação por Manuel Portela Universidade de Coimbra]

  • Lançamento de Livros de António Aragão pelas Edições do Saguão | Rui Miguel Ribeiro editor
  • Ana Salgueiro | Organizadora do número anual impresso da revista “TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas”, que terá como tema de capa “António Aragão, antena receptiva (1921-2008)”

um certo convívio social e humanocorrespondência e rede [Apresentação e moderação por Inês Cardoso Universidade do Porto]

  • Presença de António Aragão no Arquivo Fernando Aguiar de Poesia Experimental & Visual, Performance, Mail-Art, Fluxus e Arte Conceptual | Fernando Aguiar poeta e colecionador
  • Espólio literário de António Aragão na Universidade Fernando Pessoa | Rui Torres Universidade Fernando Pessoa

inter-acção: acto-mútuo de concordância criativadiálogo e comunicação [Apresentação e moderação por Rui Torres Universidade Fernando Pessoa]

  • Responde agora a uma nova sedução: Possíveis rastos de António Aragão na criação de Herbert Vianna | Aurora Almeida de Miranda Leão Universidade Federal de Juiz de Fora

23 julho 2021 15h-17h30

forças semânticas imprevistaspoesia e prosa [Apresentação e moderação por Rosa Maria Martelo Universidade do Porto]

  • Um Buraco no Ovo: problemáticas da linguagem, em António Aragão | Sandra Guerreiro Dias Instituto Politécnico de BejaCentro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra

o artista apenas oferece uma estruturaestética e poética [Apresentação e moderação por Eunice Ribeiro Universidade do Minho]

  • Com licença, desarrumo-te o meu perfil: a mineração das palavras na poesia de António Aragão, Alberto Pimenta e Affonso Ávila | Rogério Barbosa da Silva Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

atitude gostosamente polémicaintervenção e movimento(s) [Apresentação e moderação por Diogo Marques Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra]

  • António Aragão e a linguagem da sexualidade: acerca do título um buraco na boca para uma reflexão linguística | Helena Rebelo Universidade da Madeira; Universidade de Aveiro

a poesia deve ser tomada por todos os sentidostecnologia(s) e suporte(s) [Apresentação e moderação por Bruno Ministro Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da Universidade do Porto

  • António Aragão e as relações entre arte e tecnologia | Pablo Gobira Universidade do Estado de Minas Gerais; Universidade Federal de Minas Gerais

Comissão Científica

Diogo Marques (Centro de Literatura Portuguesa, Univ. Coimbra)

Duarte Manuel Freitas (Univ. Autónoma de Lisboa)

Eunice Ribeiro (Univ. Minho)

Inês Cardoso (Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, Univ. Porto)

Isabel Santa Clara (Univ. Madeira)

Manuel Portela (Univ. Coimbra)

Rogério Barbosa da Silva (CEFET, Minas Gerais)

Rosa Maria Martelo (Univ. Porto)

Rui Carita (Univ. Madeira)

Sara Lacerda Campino (Instituto de Estudos de Literatura e Tradição, Univ. NOVA Lisboa)


Exposição

um desejo inconcebível de abrir todas as portas

Casa da Cultura de Santa Cruz | Quinta do Revoredo, setembro a dezembro 2021. Curadoria: Bruno Ministro


São marcas de multiplicidade na obra de António Aragão a profusão de géneros literários e artísticos praticados pelo autor — da pintura à poesia, passando pela escultura, ficção e teatro. São-no também a diversidade de formas por ele cultivadas — e expandidas — nos campos de cruzamento entre cada um desses mesmos géneros — o que se manifesta em trabalhos de poesia experimental e visual, pintura figurativa e não figurativa, eletrografia, livro de artista, performance, entre outros.

De modo interligado, poderemos ainda considerar que também a experiência é central no vocabulário de António Aragão e que, por isso, a experimentação é algo que trespassa a sua obra múltipla. Isto se se pode realmente falar de um vocabulário para uma obra que não obedece a “grammamáticas”, para recorrer, de modo livre, a uma expressão do próprio autor.

Tendo em conta o que atrás ficou dito, julgamos poder sublinhar o modo como a multiplicidade da experiência na obra de Aragão é simultaneamente o princípio, o processo e o resultado do seu “desejo inconcebível de abrir todas as portas”.

A exposição um desejo inconcebível de abrir todas as portas nasce de um semelhante desejo de abrir portas ao conhecimento sobre António Aragão através de uma mostra ampla da sua obra. Começa, por isso, por apropriar aquelas palavras do autor para o seu título e programa de curadoria. Assim, a exposição centra-se na produção literária do autor com o objetivo de oferecer aos seus leitores-visitantes — quais “antenas receptivas” — um contacto situado com a obra de um dos autores mais relevantes do experimentalismo literário português e internacional. Espera-se, também, que seja possível, a partir dela, o exercício da imaginação do “inconcebível” que sempre fica oculto na impossibilidade probabilística de tudo dar a ver.

Estar a exposição dedicada à prática literária de António Aragão em nada implica uma artificial proposta de delimitação ou cisão absoluta entre as artes, os géneros e os gestos criativos do poeta e artista. Justamente por esse motivo, o plano de exposição começa por apresentar um quadro da última série por si produzida em vida e acaba com um conjunto de obras plásticas do período inicial do seu trajeto criativo, momento esse em que Aragão ainda estava centrado na pintura e menos na escrita. Pelo meio, considerando a escrita como uma escrita expandida, as várias salas da exposição compõem-se e decompõem-se (construir é, em António Aragão, desconstruir) por livros, revistas, opúsculos, folhetos, livros-objeto, entre outros. Entende-se, com esta opção curatorial, que o diálogo e a via relacional entre as próprias obras será porventura um dos modos mais produtivos para as dar a ver de novo, de uma forma ela mesma experimental — e múltipla, espera-se. Também aqui se procura sintonizar, portanto, a “antena receptiva” mais além do olhar imediato ou da linearidade de uma cronologia historicista.

A partir do núcleo que recebe o visitante-leitor e que cumpre o propósito de apresentar e situar o trabalho do autor na sua produção literária mais vasta, abrem-se três outros núcleos expositivos. De uma forma que, ao jeito produtivamente contraditório do próprio autor, quer ter tanto de coerente como de incoerente, estes núcleos, embora separados, interligam-se e comunicam entre si. Fazem-no, por um lado, através das citações trazidas emprestadas dos ensaios assinados pelo próprio que, aqui, dão nome aos vários núcleos. Tal expressa-se de igual forma, por outro lado, nos pares de palavras que, na exposição, se propõem enquanto chave para uma aproximação às múltiplas facetas da sua obra em movimento.


Além da pequena brochura que acompanhará a Exposição e que será editada pela Casa da Cultura de Santa Cruz aquando da inauguração, o catálogo e reflexão crítica desenvolvidos neste âmbito serão publicados na secção Olhares Cruzados da Revista TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas (UMa-CIERL/CMF/IA), que terá como tema de capa “ANTÓNIO ARAGÃO, antena receptiva (1921-2008)”


Núcleos da exposição

eu vagamente acontecendo na obscuridade > biografia e cronologia

> onde se apresenta António Aragão e António Aragão se (auto)apresenta

a poesia começa onde o ar acaba > poemas e problemas

> onde se dá a ver um conjunto de livros e outras publicações experimentais do autor

o prestígio do individualismo atingiu o seu termo > diálogos e encontros

> onde se dá o encontro entre obras individuais, coletivas e colaborativas e, mais do que cindir essas três dimensões, se chama a atenção para o diálogo que todas elas implicam no percurso do autor

os símbolos gastam-se como as baterias: descarregam-se > gestos e grafias

> onde se traça uma linha de afinidades entre o gesto tecnológico e o gesto caligráfico em obras de literatura e artes visuais


Comissão Consultiva

António Barros
António Dantas
António Rodrigues
Carlos Valente
César Figueiredo
Emanuel Gaspar
Fernando Aguiar
Isabel Santa Clara
Rui Carita
Rui Torres

 

Evocações

a imaginação passa de espelho receptivo a operante

Funchal, Calheta e Santa Cruz, setembro 2021. Organização: Isabel Santa Clara & Emanuel Gaspar


Os registos documentais e testemunhos desenvolvidos no âmbito das Evocações serão recolhidos e organizados por Emanuel Gaspar publicados na secção Olhares Cruzados da Revista TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas (UMa-CIERL/CMF/IA), que terá como tema de capa “ANTÓNIO ARAGÃO, antena receptiva (1921-2008)”


Atividades

as vozes passaram muros/ dos muros vieram braços > conversas e testemunhos

  • Palavrando sobre “História, Arqueologia e Museologia”, com Martinho MendesNelson VeríssimoJorge Valdemar GuerraÉlvio SousaEmanuel Gaspar @ Museu Quinta das Cruzes
  • Palavrando sobre “Etnografia”, com Jorge Freitas Branco, Paulo Esteireiro @ Casa da Cultura de Santa Cruz

eu vi que a gente chega aqui e realmente sufoca > histórias e estórias

  • Palavrando sobre “Literatura”, com  Ana Isabel MonizLeonor Martins CoelhoRaquel Gonçalves @ Auditório da Universidade da Madeira – Reitoria
  • Palavrando sobre “Artes e Experimentalismos”, com António BarrosAntónio DantasCarlos ValenteIsabel Santa ClaraAntónio RodriguesRui TorresFernando AguiarManoel Barbosa @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira

simbiose(s) cumulativa(s) > releituras e abordagens

  • “De nível”, org. Martinho Mendes. Passagens de António Aragão pelo Museu de Arte Sacra do Funchal. Evocação das exposições “O Funchal ontem e hoje” (1980) e “Retrospetiva de Pintura” (1981), no âmbito da qual António Aragão fez a performance “Conferência de nível” @ Museu de Arte Sacra do Funchal
  • “Vulcânico PaLavrador _uma elegia a António Aragão”, de António Barros.  Lançamento @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira

ousar é mais importante que usar > encenações e performances

  • “Desastre Nu”, pelo Grupo de Teatro Art’Imagem @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • “Poesia Urro”, de António Aragão, doação ao MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira, por António Barros @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • “A.A.A.”, performance de Manoel Barbosa; com Isabel Costa (performer), António Dantas (vídeo); Pedro Pestana (som) @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira

«ler» o poema é simplesmente dobrar e desdobrar > leituras e interpretações

  • Concerto dos Xarabanda com recolhas feitas por António Aragão @ Casa da Cultura de Santa Cruz

E ainda:

  • Participação no Número 4 da Revista TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas dedicado a “ANTÓNIO ARAGÃO, antena receptiva (1921-2008)”

Iniciativas de outras Instituições:

  • “PENSAR ARAGÃO (mais ou menos exatamente)”, Exposição com curadoria de Carlos Valente e direção de Teresa Klut @ Quinta Magnólia – Centro Cultural
  • Lançamento de livro de Jorge Valdemar Guerra acerca do convento da Piedade de Santa Cruz, com documentação complementar das escavações arqueológicas de A.A. (edição do Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira) @ Casa da Cultura de Santa Cruz
  • Exposição “António Aragão – Historiador, Arqueólogo e Etnógrafo” @ Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira
  • Número de Dezembro da revista Islenha dedicado a António Aragão, org. Direção Regional da Cultura