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13 agosto 2018

Dr Barra da Costa (ex-Inspector-Chefe da Polícia Judiciária) denuncia corrupção total em Portugal

(in Jornal de Notícias)


ESTADO, POLÍCIA, TRIBUNAIS: CULTURA CRIMINOLÓGICA EM PORTUGAL.
Por Dr José Martins Barra da Costa, escrito em exclusivo para o website oficial de António Aragão www.aragao.org







Biografia Dr José Martins Barra da Costa:
1. Formação académica (antes de Bolonha)
- Licenciatura em Antropologia – Instituto Superior Ciências do Trabalho e da Empresa
- Posgraduação em Ciências Criminais – Instituto Superior Ciências da Saúde Egas Moniz 
- Posgraduação em Estudos Psicocriminais – Faculdade de Direito Universidade Nova 
- Mestrado em Relações Interculturais - Universidade Aberta
- Doutoramento em Psicologia – Universidade de Aveiro
- Doutor Especialista em Criminologia - Universidade Lusíada Norte, Porto
2. Experiência profissional
2.1.- Ministério da Justiça (1971-2002)
- PJ, Investigador Criminal – Inspector-chefe (1975-2002) 
(Homicídios, assaltos mão armada, crimes sexuais, terrorismo)
- Docente Criminologia, no Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências Criminais (1996-2002)
2.2. - Ministério da Administração Interna, Chefe Divisão Refugiados / Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (1991-1995)
3. Formador
- EURO 2004 – Stewards/ Técnicas de comunicação (2003)
- Guarda Nacional Republicana – Criminologia, em cursos de Investigação Criminal (2001-2012)
- Polícia de Segurança Pública, Sindicato Nacional de Polícia – Criminologia, Cena do Crime, Crimes Sexuais (2006-2012)
- CRIAP, Porto – Criminalidade Comum e Criminalidade Organizada (2009-2018)
4. Actividade académica 
4.1.- Criminologia (pós-graduações)
- Universidade Moderna (1999-2001) 
- Instituto Superior Ciências da Saúde (2000-2007)
- Universidade Internacional (2004/5) 
- Universidade Lusófona (2001-2012)
4.2. - Investigação Criminal, na licenciatura e no mestrado de Psicologia Criminal, no Instituto Superior Ciências Saúde Egas Moniz (2005-2013)
4.3. - Agressão, Conflito e Violência(s), no mestrado de Riscos e Violência, na Universidade Lusófona (2010-2013)
4.4. - Introdução às Ciências Forenses, Psicologia Forense e Criminalidade Sexual na licenciatura de Criminologia; e Investigação da Criminalidade Comum e Investigação da Criminalidade Organizada, no mestrado de Ciências Jurídico-Penais, ambas na Universidade Lusíada, no Porto (2012-2018)
5. Livros:
5.1. - Edição Universidade Aberta: 
- (1997), Exílio e Asilo (Refugiados em Portugal), tese de Mestrado
5.2. - Edição Colibri:
- (1999), Práticas Delinquentes (de uma criminologia do anormal a uma antropologia da marginalidade)
- (2001), Prostituição 2001 (o masculino e o feminino de rua)
- (2002), Organização, Prefácio e Posfácio de O Gang e a Escola
- (2003), Sexo, Nexo e Crime (Teoria e Investigação da Delinquência Sexual)
- (2004), O Terrorismo e as FP 25 anos depois
- (2006), Filhos do Diabo (assassinos em série, satânicos e vampíricos)
- (2007), O Idoso e o Crime(Prevenção e Segurança)
5.3. - Edição Dom Quixote:
- (2008), Maddie, Joana e a Investigação criminal.
5.4. - Edições Pactor
- (2013), Perfis Psicocriminais. Do Estripador de Lisboa ao Profiler
5.5. - Edições Macaronésia
- (2014), Nós, os Psicopatas (fantasias, manias e anomalias)
- (2017), Os Crimes de João Brandão (das Beiras ao Degredo)
Dezenas de artigos em revistas científicas. 
É o único profiler criminal em Portugal (prática e teoria de Antropologia, Criminologia, Psicologia e Investigação Criminal).
Quando a censura permite é cronista em jornais e comentador em programas televisivos.

30 abril 2016

ESTADO, POLÍCIA, TRIBUNAIS: CULTURA CRIMINOLÓGICA EM PORTUGAL.


ESTADO, POLÍCIA, TRIBUNAIS: CULTURA CRIMINOLÓGICA EM PORTUGAL.

Prof. Dr. José Martins Barra da Costa

Licenciado em Antropologia Social, posgraduado em Ciências Criminais e em Estudos Psicocriminais, mestre em Relações Interculturais e doutor em Psicologia. Antigo Inspector-chefe da Polícia Judiciária, actualmente é professor universitário e profiler criminal. Em períodos em que não vinga a censura é analista criminal em órgãos de comunicação social.
Nota: este artigo foi escrito em exclusivo para o website oficial sobre António Aragão, muito se agradecendo ao autor esta honra com que nos premiou.

23 maio 2015

Breve nota sobre a visão política de António Aragão

Breve nota sobre a visão política de António Aragão

Nestes tempos conturbados, cabe fazer uma nota relativamente à posição política de António Aragão. António Aragão, como Homem defensor da Liberdade, era completamente contrário a todos os regimes autoritários. Numa das raras entrevistas que acedeu conceder à televisão, António Aragão iguala o fascismo português salazarista ao comunismo soviético, qualificando claramente ambos como Estados ditatoriais (documentário sobre António Aragão produzido pela RTP em 1994, minuto 16.30, http://www.youtube.com/watch?v=c6LWST35Df4). De facto, para António Aragão nazismo e comunismo eram a mesma coisa com nomes diferentes, o nacional-socialismo e o internacional-socialismo. Embora no seu círculo de amigos existissem pessoas que perfilhavam a ideologia comunista, António Aragão sempre combateu, directa e indirectamente, na sua Obra e em todas as suas intervenções, todas as fórmulas políticas em que o Estado revestisse uma presença forte na sociedade. E tanto no nazismo como no comunismo, o Estado é omnipresente. Encontrando-se Portugal, desde há vários anos, em crise económica, cabe divulgar a presente nota, de modo a combater os oportunismos políticos que se tentam aproveitar do nome de António Aragão para fins obscuros. Na verdade, António Aragão nunca apoiou nem apoiaria nunca, partidos comunistas, nazistas ou de outras ideologias semelhantes. Os partidos comunistas, embora não tendo representatividade nas sociedades desenvolvidas - como é o caso da União Europeia, ambicionam chegar ao poder, ou pelo voto (meio impossível dada a discordância da maioria da população) ou por um golpe de Estado, para instalarem uma hedionda ditadura criminosa e sanguinária, em que os Direitos Humanos são destruídos na sua totalidade, e em que o poder do Estado assume dimensões absolutamente perversas, condenando todo o povo à miséria, à excepção de um pequeno grupo constituído pelos próprios líderes malévolos do Estado, ou seja, do partido único, os quais vivem no maior luxo e ostentação às custas da ditadura que implantaram. O ataque à liberdade é tão destrutivo, que nem a liberdade de pensar é permitida; inclusivamente a liberdade religiosa, tal como acontece nos Estados islâmicos radicais, é aniquilada por completo. A António Aragão repugnava e enojava por completo tais ideologias. Por ser um Libertário Individualista, António Aragão defendia uma sociedade em que a soberania do Estado existisse com o único objectivo de defender a soberania dos Indivíduos. E não o contrário. Estados ditatoriais ou mais interventivos não reconhecem o Indivíduo como essencial, mas sim diluem-no no todo, sendo o Indivíduo apenas um meio de servir a vontade dos líderes do Estado. Este nefasto modelo de Estado é vigorosamente combatido por António Aragão em toda a sua Obra. Vale a pena lembrar as lições da História, também tão bem resumidas neste documentário de grande qualidade que se recomenda: The Soviet Story (A História Soviética, com legendas disponíveis em Português). Porquanto é a Liberdade de todos nós que está em causa.

Marcos Aragão Correia (único Filho de António Aragão).