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25 março 2025

António Aragão: resumo da sua intervenção no estudo e na defesa do património cultural da Região Autónoma da Madeira

Resumo da intervenção de António Aragão no estudo e na defesa do património cultural da Região Autónoma da Madeira

António Manuel de Sousa Aragão Mendes Correia nasceu em São Vicente (Madeira, Portugal) em Setembro de 1921. Licenciado em Ciências Históricas e Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, ingressou como Conservador no então Arquivo Distrital do Funchal em Dezembro de 1953. Por portaria da Junta Nacional da Educação foi nomeado Delegado dos Museus e Monumentos Nacionais na Madeira em Janeiro de 1954. Dois anos depois, integrou a Comissão Directiva do recém-criado Museu da Quinta das Cruzes designada pela Junta Geral do Distrito em 1956. Deveu-se a António Aragão, entre outras intervenções, a iniciativa da instalação de um Jardim Arqueológico no belíssimo parque que circunda a vetusta Casa das Cruzes. Absorvido na investigação histórica e na defesa do Património Cultural, solicita, não obstante, uma licença ilimitada em Janeiro de 1961 e abandona as funções que vinha exercendo no Arquivo. No mesmo ano, consumadas as escavações arqueológicas a que procedeu no local onde se erguia o Convento de Nossa Senhora da Piedade de Santa Cruz, partiu para a Europa e, na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, estudou Etnografia na Universidade de Paris, com estágio no Museu do Homem. Ainda em Paris, especializou-se em Museologia sob a orientação de Henri Rivière, mais tarde director do Conselho Internacional de Museus da UNESCO. Seguiu posteriormente para Roma onde fez a aprendizagem de restauro de Arte no Instituto Central de Restauro, estagiando depois no laboratório de restauro do Vaticano. Já se achava na Madeira em 1964, mas somente em 1969 logrou regressar como Conservador ao Arquivo Distrital, assumindo em 1972 o cargo de Director até à sua aposentação em Dezembro de 1986. Publicou diversas obras no âmbito das suas investigações sobre a História insular. Faleceu no Funchal em Agosto de 2008. [Em 1972, António Aragão criou a Série Documental do boletim Arquivo Histórico da Madeira, tendo então sido transcrita a preciosa documentação inserta no Tombo 1.º do Registo Geral da Câmara do Funchal que remonta ao séc. XV.].

AS ESCAVAÇÕES ARQUEOLÓGICAS NAS RUÍNAS DO CONVENTO DE NOSSA SENHOR DA PIEDADE DE SANTA CRUZ EM 1961
Tratou-se da primeira intervenção arqueológica realizada na Madeira e deveu-se à iniciativa pioneira de António Aragão. Tudo começou em 1957, quando a construção de um aeroporto na freguesia de Santa Cruz era já uma certeza. António Aragão levou então a cabo uma prospecção no local onde apurara, fruto das suas aturadas investigações, ter sido erguido o Convento de Nossa Senhora da Piedade, uma vez que, de acordo com o projecto, seria abrangido pela almejada obra aeroportuária. Nessa primeira sondagem, colheu vestígios inequívocos de que as ruínas do desaparecido mosteiro franciscano, mandado erguer em 1518 pelo genovês Urbano Lomelino, jaziam de facto soterradas naquele preciso local. Tratando-se, porém, de uma propriedade privada e profusamente cultivada não foi possível, no momento, prosseguir as pesquisas. O relatório então efectuado por António Aragão, no âmbito das suas funções de delegado dos Museus e Monumentos Nacionais na Madeira, no qual propunha uma urgente intervenção arqueológica no local, mereceu parecer favorável da Junta Nacional da Educação, homologado por despacho ministerial em fins de 1958. Por essa razão, o plano de actividades da Junta Geral do Distrito para o ano de 1959, já previa no seu articulado fornecer a António Aragão a logística indispensável para proceder às escavações, ficando o respectivo espólio depositado no Museu da Quinta das Cruzes. No entanto, só após a expropriação daqueles terrenos para a projectada construção do Aeroporto de Santa Catarina, naturalmente morosa e burocrática, foi possível iniciar, em Março de 1961, os trabalhos de escavação que permitiram pôr a descoberto os alicerces do complexo conventual e elaborar uma minuciosa planta. O múltiplo espólio exumado por António Aragão, quer os diversos elementos arquitectónicos ­— tais como as cantarias lavradas da porta lateral da igreja ou do seu arco triunfal ­— quer os materiais azulejares e cerâmicos, ficou, com efeito, arrecadado no referido museu. Curiosamente, as vetustas «Casas das Cruzes», como outrora era designado aquele edifício, haviam sido, desde 1678, residência senhorial dos padroeiros do Convento de Nossa Senhora da Piedade. O mencionado espólio arquitectónico foi transferido para a Casa da Cultura de Santa Cruz em 1996.

O «ESTUDO DE PROSPECÇÃO E DEFESA DA PAISAGEM URBANA DO FUNCHAL» DE 1966
Em Outubro de 1964, António Aragão, na qualidade de Delegado dos Monumentos Nacionais na Madeira, enviou à Câmara do Funchal um breve relatório, ilustrado com fotografias captadas por Manuel Perestrelo, propondo uma base generalizada de classificação e urgente conservação dos elementos mais relevantes erguidos na cidade. Realmente, nessa época, estavam em curso, com o beneplácito da edilidade, lamentáveis delapidações no vetusto tecido urbano do Funchal, como por exemplo na Rua da Carreira ou na Rua das Pretas, onde interessantes edifícios dos séculos XVII e XVIII davam lugar a construções profundamente dissonantes e, além disso, implantadas num alinhamento recuado, originando insólitos recantos no secular traçado das velhas artérias. A proposta mereceu apenas um lacónico parecer: «Para estudos». No ano seguinte, a Câmara, agora com nova presidência, debateu com o Ministro das Obras Públicas a premência de serem tomadas medidas concretas tendo em vista a manutenção do carácter e fisionomia do Funchal antigo. Nesse sentido, em Dezembro de 1965, António Aragão foi convidado a elaborar um cadastro dos imóveis erguidos na cidade, cuja conservação se justificasse, a fim de servir de base aos trabalhos do Gabinete de Urbanização que entraria em funções no início de 1966. O arquitecto Rafael Botelho aceitaria, por seu turno, o convite para dirigir a equipa que daria corpo ao novo Plano Director da Cidade, aprovado em 1972. O Estudo de António Aragão, ilustrado uma vez mais com preciosas fotografias executadas por Manuel Perestrelo, onde se propunha uma classificação para cada um dos edifícios inventariados e as providências adequadas para a sua preservação, ficou concluído em Abril de 1967. O Funchal deve, portanto, em grande medida, ao minucioso levantamento de António Aragão — que em Maio de 1970 integrou a então criada Comissão Municipal de Arte e Arqueologia — a salvaguarda do seu património arquitectónico. Em 2013, o Arquivo Histórico da Madeira publicou as 443 imagens captadas para aquele trabalho, tendo sido elaboradas para o efeito as respectivas descrições catalográficas.

O INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARTÍSTICO E ARQUITECTÓNICO DOS CONCELHOS INSULARES
António Aragão, que no exercício das suas funções de Delegado na Madeira da Junta Nacional da Educação vinha recolhendo, desde a década de 1950, imagens das construções mais relevantes levantadas no espaço insular — como por exemplo do Convento de Santa Clara — ou efectuando registos pontuais de uma antiga igreja ou de uma velha capela, sempre pugnou pela realização sistemática de um inventário do património artístico, que constituía aliás uma das atribuições da Junta Geral do Distrito no sector cultural. Em 1968, o presidente da comissão directiva do Museu da Quinta das Cruzes propôs àquele corpo administrativo que António Aragão, membro da referida comissão, ficasse incumbido dessa complexa tarefa que urgia, quanto antes, pôr em prática, merecendo a sugestão despacho favorável. Numa primeira fase, seria levada a cabo a inventariação do património artístico e edificado de seis concelhos — Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Calheta, Santana, Machico e Santa Cruz — tendo Manuel Rosado, proprietário da Foto Liz, então contratado para o efeito, iniciado o respectivo levantamento fotográfico em 1969. A captação de imagens das seculares igrejas, das numerosas capelas existentes na Madeira, dos seus notáveis recheios — pinturas, peças de ourivesaria, esculturas, retábulos de talha dourada, tectos e azulejaria — e das diversificadas construções erguidas nesses espaços rurais, muitas das quais hoje desaparecidas, prosseguiu depois, ao longo dos anos seguintes, nos restantes concelhos insulares.

A CRIAÇÃO DA «COLECÇÃO FOTOGRÁFICA» DO ARQUIVO
No âmbito das suas funções e investigações históricas, António Aragão foi adquirindo paulatinamente nas casas fotográficas Vicentes e Perestrelos, na época meras firmas comerciais, antigas imagens, tanto do Funchal como das áreas rurais, não apenas dos seus vultos arquitectónicos erguidos nesses espaços e das remotas paisagens urbanas ou agrárias, mas igualmente de velhos usos e costumes do passado que esses fotógrafos lograram registar. O vasto material acumulado, resultante dos múltiplos trabalhos efectuados ao longo dos anos, permitiu a António Aragão ─ que menosprezava determinados conceitos arquivísticos anacrónicos que, ao contrário de agora, consideravam a fotografia um «documento menor» ─ criar no Arquivo um núcleo visual que sempre ambicionara e reputava de fundamental importância futura para as diversificadas áreas de trabalho abordadas pelos investigadores. Uma parcela relevante desse precioso acervo ─ sob o título Imagens Antigas do Funchal Urbano ─ foi dada à estampa, com exaustiva descrição catalográfica, no Arquivo Histórico da Madeira em 2017. A «Colecção Fotográfica» do Arquivo, como é hoje designada, encerra também inestimáveis reproduções de antigos registos iconográficos como, por exemplo, a de uma notável aguarela ─ a única imagem que se conhece ─ do pelourinho do Funchal, apeado em 1835.

OS LEVANTAMENTOS ETNOGRÁFICOS
Ao longo das suas prospecções, António Aragão não se ocupou apenas da efectuação dos inventários dos preciosos recheios e ornamentos do espaço sagrado das igrejas e capelas ou do estudo do notável património construído, tanto na cidade como no campo. Realmente, ao mesmo passo que uma interessante ermida era fotografada, um velho moinho que se levantava nas proximidades, um árduo trabalho agrícola ou um singelo apontamento do quotidiano rural não escapavam à sua esclarecida observação e ficavam de igual modo registados. E foi precisamente no espaço rural que António Aragão se debruçou nas suas variadas abordagens etnográficas. Ali, o património cultural popular ─ tradições, hábitos e costumes, transmitidos oralmente de geração em geração ─ ainda isolado nos limites naturais que a orografia insular e outros factores impuseram, mantinha-se de certo modo incólume, todavia, no início da década de 1970, fruto sobretudo do desenvolvimento dos transportes e da influência dos novos meios de comunicação, eram já inequívocos os sinais de que esse notável património se perdia e apagava vertiginosamente de dia para dia.

A RECOLHA ETNOGRÁFICA
António Aragão, mercê das múltiplas prospecções efectuadas ao longo dos anos no espaço rural e em face da vastidão do material etnográfico com que se deparou, cedo se apercebeu da premência de ser levado a efeito um sistemático registo sonoro do património cultural popular antes que a memória desse imenso conjunto de remotas práticas quotidianas se perdesse para sempre. Por sua iniciativa, e com o patrocínio da Junta Geral do Distrito, foi constituída uma reduzida equipa que, além dele próprio, integrava Artur Pestana Andrade, na qualidade de consultor musical, e Luís Alberto Silva, incumbido do registo sonoro, tendo também participado nesta função António Sales Caldeira, Jorge Valdemar Guerra e João Lino de Vasconcelos. Iniciados os trabalhos em Março de 1972 no concelho de Machico, a recolha prosseguiu pouco depois no Porto Santo e estendeu-se, no ano seguinte, ao concelho de Santana, realizando-se igualmente registos pontuais nos concelhos de São Vicente e da Calheta. Além da variedade de tocares e cantares ─ onde se incluem as singulares cantigas de trabalho ─ verificou-se a existência de um amplo manancial de velhas tradições que se achava depositado no âmago da memória popular, tendo sido então recolhida uma vasta gama de romanceiros, devocionários e antigos usos e costumes ─ curas, jogos, contos, superstições, lendas e pertinentes informações sobre a casa, a alimentação, o trabalho agrícola e a indumentária ─ cujas gravações constituem hoje um inestimável repositório da cultura popular insular. Uma parcela dos registos musicais recolhidos no concelho de Machico foi editada num álbum duplo em 1982.

O LEVANTAMENTO DA ARQUITECTURA RURAL INSULAR
O estudo do património edificado na área rural ─ e a sua íntima relação com o meio onde surgiu ─ despertou, desde sempre, o particular interesse de António Aragão. De facto, simultaneamente com o inventário artístico e da arquitectura erudita a que procedeu nos diversos concelhos insulares a partir de 1969, executaram-se também substanciais registos fotográficos das singulares casas madeirenses, de pedra ou de madeira, cobertas de colmo e das típicas construções do Porto Santo com cobertura de salão. Nos fins da década de 1970, e ao longo dos anos seguintes, com a colaboração de Eduardo de Freitas e de Jorge Valdemar Guerra, foi levado a cabo um meticuloso levantamento das variadas tipologias dessa ímpar arquitectura de raiz popular, plena de autenticidade, dos seus materiais e processos de construção e da organização funcional dos espaços envolventes e dos interiores das respectivas habitações, documentado com numerosas imagens fotográficas e variados desenhos, cortes e plantas. Tratou-se de um trabalho de inestimável significado, uma vez que esse notável património desapareceu, quase na sua totalidade, para sempre.

Texto: Jorge Valdemar Guerra;
Edição: Governo Regional da Madeira.

24 março 2025

Colóquio de Literatura Madeirense promove Obra Literária de António Aragão

O primeiro Colóquio de Literatura Madeirense, organizado pela Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura do Governo Regional da Madeira e pelo Departamento de Cultura da Câmara Municipal do Funchal, irá ter início no dia 31 de Março de 2025 às 9:30 horas no Salão Nobre do Teatro Municipal Baltazar Dias, na cidade do Funchal, Região Autónoma da Madeira, e nos dias seguintes no Arquivo e Biblioteca da Madeira, instituição de que António Aragão foi Director. Como uma das maiores referências da Literatura Madeirense e Portuguesa, o nome de António Aragão estará especialmente presente e será homenageado através das conferências do Professor Diogo Marques e da Professora Inês Cardoso, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

08 fevereiro 2025

Câmara Municipal do Funchal homenageia António Aragão através de exposição evocativa da autoria de António Barros

A Câmara Municipal do Funchal inaugura no dia 12 de Fevereiro de 2025 no Salão Nobre do Teatro Municipal Baltazar Dias, na cidade do Funchal, a exposição "Facies_5 rostos insulares" de António Barros, que tem como objectivo homenagear cinco dos mais importantes nomes das Artes da Região Autónoma da Madeira, onde se inclui António Aragão. António Aragão foi o principal pioneiro da Poesia Experimental Portuguesa e é o maior nome das Artes e da Cultura da Região Autónoma da Madeira, estando o Governo Regional da Madeira a concluir o tão aguardado Centro Cultural António Aragão, museu que será inaugurado na cidade de São Vicente, ilha da Madeira, onde nasceu António Aragão, durante o presente ano de 2025, após vários atrasos devido a burocracias e obras.

05 agosto 2024

Jornal JM Madeira: Região Autónoma da Madeira já em fase de conclusão para a inauguração do Centro Cultural António Aragão



Decorre a bom ritmo o procedimento relativo à criação do Museu António Aragão, ali em pleno coração da vila de São Vicente, junto à Igreja.

O tributo ao artista, falecido em agosto de 2008, dá-se no município onde nasceu, juntando a oportunidade que a Região teve de adquirir o seu espólio, em tempo oportuno, num processo fechado em 2021, a troco de 166 mil euros, passando a constituir património da Região Autónoma da Madeira. Agora, após algum tempo passado em exposição itinerante, foram já dados passos gigantescos para fixar tão valiosa herança cultural.

“Está pronto o projeto de arquitetura, foi aprovado, e falta as especialidades para colocar a concurso”, conforme confirma ao JM José António Garcês, que não esconde a sua satisfação pelo desenlace que permite reforçar a oferta cultural do seu concelho.

In Jornal JM Madeira, 17 de Julho de 2024.


12 dezembro 2023

Centro Cultural António Aragão inaugurado pelo Governo Regional da Madeira em 2024

O Centro Cultural António Aragão, instituição pública da Região Autónoma da Madeira que visa homenagear e divulgar nacional e internacionalmente com carácter permanente a Vida e Obra de António Aragão, será inaugurado pelo Governo Regional da Madeira no ano de 2024. Com as vertentes de museu, salas de conferências e espectáculos e residência artística, o Centro Cultural António Aragão integra o Espólio Artístico de António Manuel de Sousa Aragão Mendes Correia adquirido pela Região Autónoma da Madeira ao Jurista Dr. Marcos Aragão Correia, único filho, único herdeiro e único detentor de todos os Direitos de Autor de António Aragão. Este importantíssimo novo Museu Madeirense conseguiu ser realidade apenas após a fulcral intervenção jurídica do Dr. Francisco Teixeira da Mota, na qualidade de Advogado do Dr. Marcos Aragão Correia, o qual conseguiu vencer os bloqueios criminosos impostos pelo corrupto governo socialista da República Portuguesa, governo corrupto que finalmente acabou por cair acusado publicamente de ter perpetrado graves crimes de corrupção.

08 junho 2023

Livro "António Aragão Os olhos que escutam o Mundo" recebe Prémio Nacional

Livro 'António Aragão, Os Olhos que Escutam o Mundo' com Prémio Nacional

Diário de Notícias Madeira

2 de Junho de 2023


O livro de Banda Desenhada 'António Aragão: Os olhos que escutam o mundo', editado pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura em 2022 recebeu o prémio para 'Melhor Obra Nacional com Distribuição Alternativa' na 4.ª edição dos Prémios Bandas Desenhadas 2022.

O anúncio do prémio foi feito esta semana, pela organização, tendo sido destacado que 'António Aragão, Os Olhos que Escutam o Mundo' um livro inspirado na vida e obra de António Aragão, com textos do próprio, com corte, costura e alinhavos de Roberto Macedo Alves, criado em conjunto por este e Alexandra Esteireiro, Francisco Branco, Paola Rivas e Válter de Sousa e editada pela Secretaria de Turismo e Cultura da Região Autónoma da Madeira na primavera de 2022, conquistou o júri”.

Referem ainda que “a obra não só sabe escapar das habituais armadilhas que tornam as biografias em BD muito pouco interessantes, como consegue criar uma obra irreverente, a qual provavelmente agradaria às diferentes facetas de Aragão. Inclusivamente, cada ilustrador foi responsável por uma faceta diferente, o que origina que cada prancha seja criada por diversos ilustradores. Congratulam-se os autores pela criação da obra, bem como a Secretaria de Turismo e Cultura da Região Autónoma da Madeira por editar uma obra deveras interessante”.

Sobre o prémio agora atribuído, os autores da obra referem: “sentimos muita alegria pelo reconhecimento dado ao livro ‘António Aragão Os olhos que escutam o mundo’, uma obra onde tentamos representar através de palavras e imagens a complexidade da vida e obra de António Aragão, considerando a incrível diversidade de interesses que abraçou e todas as áreas onde marcou pela diferença. Assim, tendo em conta todos estes aspetos, construímos um livro que se diferencia das biografias habituais em Banda Desenhada e que tenta utilizar de forma inovadora a linguagem da BD”. Deixam ainda “um agradecimento muito especial à Secretaria Regional de Turismo e Cultura por ter tornado possível a edição desta obra e por ter confiado na abordagem narrativa utilizada para representar a biografia de António Aragão de uma forma menos convencional.”

O secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, sublinha que este prémio significa, sobretudo, o “reconhecimento da qualidade e importância desta obra, única e inovadora no plano nacional”, não só pelo tema abordado, mas pela forma como foi elaborada por cinco jovens talentos da Região na área da BD. “A obra apresenta uma biografia de António Aragão em formato de Banda Desenhada. Mas não se trata de uma biografia no estilo tradicional, pois nas páginas deste livro, cinco criadores madeirenses, com idades compreendidas entre os 16 e os 46 anos aceitaram o desafio de criar em conjunto uma representação visual da natureza multifacetada da personalidade e da obra de António Aragão, figura incontornável da história e cultura madeirense, no âmbito das celebrações do centenário do seu nascimento que foram promovidas por esta Secretaria Regional ao longo de 2021”, recorda.

Congratulando Roberto Macedo Alves, Alexandra Esteireiro, Francisco Branco, Paola Rivas e Válter de Sousa por este prémio, Eduardo Jesus sublinha que esta distinção traz “a oportunidade acrescida de divulgar o talento destes cinco artistas e autores e de dar a conhecer a vida e obra de um dos maiores vultos da cultura regional”. “Espero ainda que o prémio sirva de incentivo para que estes criadores continuem a desenvolver cada vez mais trabalhos e projetos na área da BD que projetem o nome da Região para todo o mundo”, desafia ainda Eduardo Jesus.


in Diário de Notícias Madeira, 2 de Junho de 2023

https://www.dnoticias.pt/2023/6/2/362582-livro-antonio-aragao-os-olhos-que-escutam-o-mundo-com-premio-nacional/

13 maio 2023

Governo da Madeira propõe lançamento de amplo Merchandising sobre António Aragão

O Governo da Região Autónoma da Madeira apresentou a Marcos Aragão Correia, na qualidade que este reveste de único filho, único herdeiro e único detentor dos Direitos de Autor de António Aragão, proposta formal para efeitos de produção e lançamento de amplo e diversificado Merchandising sobre António Aragão com o intuito de promover a Madeira como destino turístico cultural, reconhecendo António Aragão como personalidade maior das Artes e da Cultura da Madeira. O Merchandising inclui t-shirts, postais, canecas, bases magnéticas, marcadores e sacos, reproduzindo diversas Obras da autoria de António Aragão acompanhadas sempre de logotipo com o nome "Aragão" e uma silhueta de António Aragão, bem como da frase promocional "Madeira. Tão tua". O Merchandising será colocado à venda pelo Governo da Madeira nos postos turísticos, museus e comércio em geral, dentro e fora da Madeira, bem como no Centro Cultural António Aragão. O projecto encontra-se em fase final, aguardando a conclusão do acordo sobre a utilização dos Direitos de Autor.

02 maio 2023

Centro Cultural António Aragão será inaugurado no segundo semestre de 2023















Centro Cultural António Aragão
(actualização)

De acordo com a mais recente informação enviada pelo Governo da Região Autónoma da Madeira através da Direção Regional da Cultura, o Centro Cultural António Aragão será inaugurado no segundo semestre de 2023. Neste momento o Gabinete de Arquitectura prepara o projecto de Museologia. O Governo Regional da Madeira sublinha o seu empenho em inaugurar o Centro Cultural António Aragão com as melhores condições que são devidas a António Aragão como personalidade maior das Artes e da Cultura da Madeira.

18 janeiro 2023

Centro Cultural António Aragão será inaugurado no centro da cidade de São Vicente, Região Autónoma da Madeira


Centro Cultural António Aragão

De acordo com nova informação divulgada pelo Governo da Região Autónoma da Madeira, o Centro Cultural António Aragão, instituição pública que será encarregue de estudar e divulgar a Vida e Obra de António Aragão e que incluirá as vertentes de museu, centro de exposições e de conferências e residência artística, será inaugurado dentro de 3 meses no centro da cidade de São Vicente, na Madeira. De acordo com a Directora Regional da Cultura, Teresa Brazão, a escolha do novo local para a sede do Centro Cultural António Aragão prende-se com a necessidade de garantir para a instituição melhores e mais amplas instalações ao mesmo tempo que uma maior centralidade na cidade onde António Aragão nasceu. O Governo da Região Autónoma da Madeira honra assim os seus compromissos face ao Espólio Artístico de António Aragão que comprou a Marcos Aragão Correia, único filho e herdeiro de António Aragão. Esta notícia foi também avançada na edição impressa de 18 de Janeiro de 2023 do Diário de Notícias da Madeira.

31 maio 2022

Governo da Madeira recebe prémio APOM 2022 pelas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão

O Governo da Região Autónoma da Madeira, através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura, recebeu no final de Maio de 2022, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia, o Prémio APOM 2022, na categoria "Parceria", pelas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão. Foi sem dúvida alguma um prémio muito merecido para todos os organizadores, tendo Marcos Aragão Correia, único filho e herdeiro de António Aragão, já manifestado o seu agradecimento público a todos os intervenientes em texto publicado aqui:

https://www.aragao.org/2021/11/comemoracoes-do-centenario-do.html

Para a notícia sobre o Prémio divulgada pela RTP - Rádio e Televisão de Portugal, ver aqui:

https://www.rtp.pt/madeira/cultura/museologia-atribui-dois-premios-e-tres-mencoes-honrosas-a-regiao-_94591

16 maio 2022

Diário de Notícias Madeira: "'António Aragão Os olhos que escutam o Mundo' é um livro único no panorama da banda desenhada portuguesa"

Diário de Notícias Madeira

13 de Maio de 2022

'"Os olhos que escutam o Mundo' é um livro único no panorama da banda desenhada portuguesa"

A Quinta Magnólia acolheu, esta tarde, a apresentação do livro ‘Os olhos que escutam o Mundo’, uma obra biográfica, em formato de banda desenhada, de António Aragão, figura incontornável da história e cultura madeirense, e que foi elaborada por cinco criadores regionais: Alexandra Esteireiro, Paola Rivas, Francisco Branco, Válter de Sousa e Roberto Macedo Alves. O livro surgiu como um desafio apresentado pela Secretaria Regional do Turismo e Cultura, no âmbito das celebrações do centenário do nascimento de António Aragão que foram promovidas ao longo de 2021.

“É uma expressão diferente de elogiar, neste caso, através da banda desenhada, que não é muito usual ser utilizada para este tipo de celebração, mas que nos pareceu ser adequado pela diversidade e singularidade de Aragão”, explicou Eduardo Jesus, secretário regional de Turismo e Cultura, acrescentando que o escritor ficaria orgulhoso do resultado desta obra. "Penso que a irreverência que o caracterizou e a vontade que ele tinha sempre de descobrir e fazer diferente associada à juventude, que existe nesta criação e de fazer diferente, seria logo um motivo de grande alegria para ele, por isso, acho que é um contributo que fará dele um homem feliz neste momento”, destacou.

Por sua vez, Roberto Macedo Alves, coordenador e um dos cinco autores do projecto, enalteceu as características do livro. "É uma obra única no panorama da banda desenhada portuguesa e é uma forma apelativa e acessível de apresentar a vida e obra de António Aragão, sendo um livro adequado a leitores de todas as idades", frisou, explicando que os autores procuraram representar as diversas facetas do escritor português. "Cada Aragão é criado por cada desenhador, que foram responsáveis por cada uma faceta específica, e há páginas em que temos os cinco autores a participar, o que é bastante interessante", referiu.

in Diário de Notícias Madeira, 13 de Maio de 2022.

https://www.dnoticias.pt/2022/5/13/310887-os-olhos-que-escutam-o-mundo-e-um-livro-unico-no-panorama-da-banda-desenhada-portuguesa

24 fevereiro 2022

Presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira enalteceu a importância de António Aragão


Comunicados da Presidência do Governo da Região Autónoma da Madeira


«A importância de António de Aragão extravasa a própria ilha»

Presidente do Governo enalteceu artista multifacetado que marcou a arte na Região e no país durante o século XX.

22-02-2022 Presidência

«Era um espírito inquieto, que experimentou diversas práticas artísticas – escultura, pintura, cerâmica, fotografia, literatura, entre outras – e que marcou, indiscutivelmente, a arte portuguesa e a arte na Madeira durante o século XX», disse o presidente do Governo Regional, por ocasião do lançamento do livro “António Aragão – Vida e Obra”, de Rui Carita.

O Chefe do Governo disse ainda que a marca de Aragão na arte portuguesa está associada ao seu espírito altamente inquieto, que o impeliu a romper com o conservadorismo da sociedade de então – fechada e arcaica – adotando, sob as diversas expressões artísticas do seu trabalho, um vanguardismo e um experimentalismo transformador e inovador.

«A importância de António de Aragão extravasa a própria ilha», vincou Miguel Albuquerque.

“António Aragão – Vida e Obra” é uma edição da Imprensa Académica apoiada pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, no âmbito das comemorações do centenário do nascimento do artista.

O Governo Regional empreende, por ocasião do centenário do nascimento, um ambicioso programa de atividades em diferentes áreas da cultura, com o objetivo de evocar e de dar a conhecer o artista, o investigador, o autor e a pessoa de Aragão.



Revista Islenha é das melhores do País

Miguel Albuquerque não tem dúvidas: a revista Islenha é uma das melhores revistas do País. E, como tal, elogiou a ideia hoje anunciada – durante a apresentação do novo grafismo da revista e de uma edição especial totalmente dedicada a António Aragão – de se proceder à digitalização e disponibilização pública de todos os conteúdos publicados ao longo dos tempos na revista.

24-02-2022 Presidência

O presidente do Governo, que falava na Quinta Magnólia, local da cerimónia, fez questão de dar os «parabéns a todos aqueles que, durante todos estes anos, têm participado, organizado e dirigido esta magnífica revista».

O governante salientou ser importante a disponibilidade pública de todos os conteúdos da “Islenha”, «sobretudo para que as novas gerações possam ter acesso a um conjunto de artigos e de temas que estão, em formato de papel, esgotados».

«Há neste momento várias edições que não estão disponíveis para o público. Acho uma excelente ideia a sua digitalização e penso que se deve difundir já esta notícia junto da comunidade e no estrangeiro», preconizou.

O líder madeirense deu ainda os parabéns por uma edição da revista dedicada em exclusivo a António Aragão. «É um número especial, mas importante, porque o António Aragão é um artista de corpo inteiro e, como tal, um homem com espírito inquieto, de ruturas e de vanguarda», reforçou.

Segundo Miguel Albuquerque, «as ruturas e as vanguardas sempre tiveram uma grande importância nas mudanças estéticas, artísticas, sociais e económicas, no mundo».

António Aragão, recordou, ainda, era um homem que se dedicava a diversas áreas da arte: etnografia, história, escultura, pintura, cerâmica, arqueologia, literatura, fotografia, cinema, desenho e património e outras modalidades. «Era artista multifacetado, que rompeu com a sociedade conservadora madeirense dos anos 60 e 70», destacou.

«Temos artistas de corpo inteiro como António Aragão, cuja obra resiste ao tempo histórico e temos uns bluffs, produtos do marketing, que vão ter, quanto muito, direito a um pé de página na história da Arte em Portugal», considerou ainda.

A terminar, anunciou que, doravante, cada número da revista Islenha será divulgado em conferência de imprensa.

26 janeiro 2022

Governo da Região Autónoma da Madeira lança livro sobre a vida e obra de António Aragão

No âmbito das Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão, decorridas durante o ano de 2021, o Governo da Região Autónoma da Madeira publicou um importante livro sobre a vida e obra de António Aragão, escrito por Rui Carita, Professor Catedrático da Universidade da Madeira e Coronel do Exército Português. Intitulado "A Aragão, vida e obra", o Professor Rui Carita elabora um vasto estudo biográfico sobre António Aragão, onde qualifica António Aragão como sendo uma das mais importantes personalidades da Cultura Madeirense com repercussões nacionais e internacionais em ambas as margens do Atlântico. Sob a chancela da Imprensa Académica da Universidade da Madeira, este livro já se encontra à venda em todas as principais livrarias de Portugal.


Também lançado no âmbito das Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão, o livro "António Aragão Obra (Re)Encontrada", publicado pela Edições do Saguão e organizado e apresentado pelos Professores Rui Torres, Bruno Ministro e Rui Miguel Ribeiro, reúne num grande volume de 352 páginas numerosas obras literárias de António Aragão de enorme qualidade, abarcando uma multitude de géneros, desde poemas experimentais até ensaios do autor. Igualmente já disponível em todas as principais livrarias de Portugal.

19 setembro 2021

Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão: lista dos eventos da semana do aniversário patrocinados pelo Governo da Região Autónoma da Madeira

  • Conferências, performances, teatro, concertos:
  • [20-09-2021 10:30] Palavrando sobre “Literatura”, com  Leonor Martins Coelho, Helena RebeloRaquel Gonçalves [Moderadora: Isabel Santa Clara]  @ Auditório da Universidade da Madeira – Rua do Castanheiro
  • [21-09-2021 10:00] Palavrando sobre “História, Arqueologia e Museologia”, com Élvio Sousa, Filipe Santos, Martinho Mendes, Nelson Veríssimo, Teresa Pais [Moderador: Emanuel Gaspar] @ Museu Quinta das Cruzes
  • [21-09-2021 20:00] Homenagens performativas a António Aragão, com curadoria de Carlos Valente e direção de Teresa Klut @ Quinta Magnólia – Centro Cultural
  • [22-09-2021 15:00] Doação à Região Autónoma da Madeira por António Barros da instalação “Poesia Urro” de António Aragão @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [22-09-2021 15h30] Apresentação de “Vulcânico PaLavrador” da autoria de António Barros @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [22-09-2021 16:30] Performance A.A.A. dedicada António Aragão a cargo de Manoel Barbosa e Isabel Costa com a colaboração de António Dantas e Pedro Pestana @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [22-09-2021 20:30] Apresentação da peça de teatro “Desastre Nu” da autoria de António Aragão pela companhia de teatro Art’imagem @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [23-09-2021 10:00] workshop de Manoel Barbosa, Serviços educativos @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [23-09-2021 15:00] Palavrando sobre “Artes e Experimentalismos”, com Carlos Valente, Fernando Aguiar, Manoel Barbosa, Isabel Santa Clara, Rui Torres [Moderadora: Márcia Sousa]. Performance de corpo auSente por António Barros @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [23-09-2021 20:00] Concerto da banda 10000 Russos @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [24-09-2021 17:00] Palavrando sobre “Etnografia”, com Jorge Freitas Branco, Paulo Esteireiro, Rui Camacho [Moderador: Emanuel Gaspar] @ Casa da Cultura de Santa Cruz
  • [24-09-2021 18:00] Concerto Lavra Jazz @ Museu Etnográfico da Madeira
  • [24-09-2021 18:30] Concerto dos Xarabanda com recolhas feitas por António Aragão @ Casa da Cultura de Santa Cruz
  • Exposições em homenagem a António Aragão patentes na Região Autónoma da Madeira:
  • Exposição “António Aragão: sua intervenção no estudo e na defesa do património insular” @ Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira
  • Exposição “PENSAR ARAGÃO (mais ou menos exatamente)”, Exposição com curadoria de Carlos Valente e direção de Teresa Klut @ Quinta Magnólia – Centro Cultural, e Museu Casa Colombo do Porto Santo
  • Exposição um desejo inconcebível de abrir todas as portas @ Casa da Cultura de Santa Cruz | Quinta do Revoredo, curadoria: Bruno Ministro
  • [18 e 25-09-2021, 02-10-2021 18:00] “António Aragão a partir de registos fílmicos. A liberdade de experimentar”, org. Ana Gandum @ Fortaleza do Pico, Direção Regional da Cultura

22 julho 2021

Diário de Notícias Madeira: "António Aragão ultrapassou as fronteiras da ilha na vanguarda artística / Presidente do Governo da Madeira visitou exposição evocativa do artista, patente na Quinta Magnólia"

Diário de Notícias Madeira

20 de Julho de 2021


António Aragão “ultrapassou as fronteiras da ilha na vanguarda artística”

Presidente do Governo visitou exposição evocativa do artista, patente na Quinta Magnólia


O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, visitou esta tarde, na Quinta Magnólia, a exposição evocativa de António Aragão, que estará patente até Dezembro deste ano.

Pensar Aragão mais (ou menos) exa(c)tamente é uma proposta expositiva que pretende evocar o legado de António Aragão, através de colectiva que reúne os trabalhos inéditos propostos por um grupo de artistas convidados, ligados directa ou indirectamente a Aragão porque com ele conviveram, com ele (co)criaram, com ele aprenderam, ou, tão simplesmente, com ele estabelecem alguma afinidade artístico-estética.

Desta forma, participarão nesta exposição/homenagem os seguintes artistas: António Barros, António Dantas, António Rodrigues, César de Figueiredo, Duarte Encarnação, Eduardo de Freitas, Manuel Rodriguez, Marco Fagundes Vasconcelos, Fernando Aguiar, Isabel Santa Clara, Rigo23, Rui Carvalho, Silvestre Pestana, Teresa Arega, Teresa Gonçalves Lobo, Teresa Jardim, Vítor Magalhães. Carlos Valente é o curador da exposição, que é coordenada por Teresa Klut.

Miguel Albuquerque considerou “fundamental a Madeira celebrar o centenário do nascimento do grande artista que ultrapassou as fronteiras da ilha na vanguarda artística em quase todas as áreas de intervenção na arte”.

Não só “aconselhou” os madeirenses a visitar a exposição “muito bem conseguida” sobre o “homem multifacetado” e “pioneiro em diversas áreas artísticas”, como fez saber que haverá uma exposição complementar sobre António Aragão no Porto Santo, e que o desenho do Pau de Sabão, “uma das obras mais populares“ é da autoria do artista.

in Diário de Notícias Madeira, 20 de Julho de 2021

https://www.dnoticias.pt/2021/7/20/269928-antonio-aragao-ultrapassou-as-fronteiras-da-ilha-na-vanguarda-artistica


A Família de António Aragão, filho, nora e netos, recebidos pelo Presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira.