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22 abril 2023
20 abril 2023
Exercício legal do Direito de Retificação sobre notícia da Lusa disseminada no dia 18 de Abril de 2023 com o título "Casa da Música Jorge Peixinho abre portas no Montijo no dia 25 de Abril"
Para: Lusa – Agência de Notícias de Portugal, SA.
Exmos. Srs. Lusa – Agência de Notícias de Portugal, SA,
Exmo. Sr. Presidente do Conselho de Administração da Lusa – Agência de Notícias de Portugal, SA,
Marcos Teixeira Da Fonte Tavares Gomes Aragão Correia, casado, Jurista, portador do Cartão de Cidadão nº xxxxxxxx emitido pela República Portuguesa, residente em Região Autónoma da Madeira, na qualidade de único filho e de único herdeiro de António Manuel de Sousa Aragão Mendes Correia, personalidade maior das Artes e da Cultura Portuguesa mais conhecida apenas por António Aragão, vem por este meio exercer o seu Direito de Retificação relativamente à notícia da vossa autoria disseminada por todos os órgãos de comunicação social portugueses e internacionais no dia 18 de Abril de 2023 com o título "Casa da Música Jorge Peixinho abre portas no Montijo no dia 25 de Abril" ( https://www.lusa.pt/article/ 2023-04-18/40638228/casa-da-m% C3%BAsica-jorge-peixinho-abre- portas-no-montijo-no-dia-25- de-abril ), pela mesma conter grave incorreção, exercendo o presente Direito de Retificação nos termos dos artigos 24º e seguintes da Lei de Imprensa em vigor (Lei nº 2/99, de 13 de Janeiro), fazendo-os nos seguintes termos:
1º
A Lusa – Agência de Notícias de Portugal, SA, entidade controlada maioritariamente pelo Governo da República Portuguesa, publicou e disseminou por todos os órgãos de comunicação social no dia 18 de Abril de 2023 notícia com o título "Casa da Música Jorge Peixinho abre portas no Montijo no dia 25 de Abril", artigo que versa sobre a inauguração de uma instituição dedicada à memória do grande compositor e músico contemporâneo português, Jorge Peixinho.
2º
Na parte final desse artigo é afirmado que Jorge Peixinho foi "responsável pela publicação do primeiro caderno de poesia experimental, fruto da sua associação com figuras da cultura desta época, que incluem Herberto Helder, Ana Hatherly, António Ramos Rosa, António Aragão, Arnaldo Saraiva e E.M. de Melo e Castro".
3º
Contudo é falso que Jorge Peixinho tenha sido responsável pela publicação do primeiro caderno de poesia experimental. Os dois Cadernos de Poesia Experimental, obras-primas que marcaram o início do movimento da Poesia Experimental Portuguesa, foram ambos editados e coordenados por António Aragão a partir da ilha da Madeira, tendo o primeiro, publicado em 1964, contado também com a organização de Herberto Helder, e o segundo número, publicado em 1966, foi organizado por António Aragão, Herberto Helder e E. M. de Melo e Castro.
4º
A participação preciosa de Jorge Peixinho deu-se apenas no segundo número dos cadernos de Poesia Experimental Portuguesa, e a convite de António Aragão, de quem Jorge Peixinho era amigo próximo, sendo que em nenhuma altura Jorge Peixinho foi responsável pela publicação dos cadernos de Poesia Experimental.
5º
A veracidade das informações descritas nos números supra podem ser confirmadas em numerosas fontes disponíveis na Internet, das quais destacamos o website oficial de António Aragão, https://www.aragao. org/ , o maior website sobre a Poesia Experimental Portuguesa, https://po-ex.net/ , e o website oficial do Governo Regional da Madeira, https://www.madeira.gov.pt/ pesquisar?LiveSearch=Aragao .
Lisboa, 20 de Abril de 2023,
Marcos Teixeira Da Fonte Tavares Gomes Aragão Correia.
29 maio 2011
Revista Margem homenageia António Aragão
Fotografia: dia 24 de Maio de 2011, cerimónia de lançamento oficial da Revista Margem inteiramente dedicada a António Aragão; da esquerda para a direita - Dr. Nelson Veríssimo, Professor Universitário de História e Organizador da Revista Margem sobre António Aragão; Dr. Castanheira da Costa, Reitor da Universidade da Madeira; Dr. Pedro Calado, Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Funchal; João Henrique Silva, Director da Direcção Regional dos Assuntos Culturais.
Revista “Margem” homenageia António Aragão
Notícia Jornal da Madeira, de 25 de Maio de 2011
Fotografia: dia 24 de Maio de 2011, alguns minutos antes do início da cerimónia de lançamento da Revista Margem inteiramente dedicada a António Aragão; vista parcial do público.
Revista “Margem” homenageia António Aragão
Notícia Jornal da Madeira, de 25 de Maio de 2011
«O número 28 da revista “Margem”, editada pela Câmara Municipal do Funchal, foi lançada ontem, no átrio do Teatro Baltazar Dias.
Dedicada inteiramente à vida e obra de António Aragão, o vereador Pedro Calado fez um breve balanço desta publicação, que «nasceu em 1981, com Maria Aurora» e com Virgílio Pereira a presidir a autarquia funchalense.
Apontando que este projecto foi interrompido após cinco números, o vereador com o pelouro da Cultura referiu que, após este interregno, a revista voltou a ser publicada em 1993, novamente com a coordenação de Maria Aurora.
Por seu turno, Nélson Veríssimo, coordenador desta revista, disse que esta é uma «singela homenagem a um homem das letras e das artes, que ousou experimentar e inovar nos domínios da cultura, e viu reconhecido o seu trabalho em Portugal e no estrangeiro».
Explicou que a ideia do tema surgiu nos finais de 2009, quando «Maria Aurora me pediu que organizasse um número especial dedicado a António Aragão. Assim, depois de esboçado um primeiro projecto da revista, foram convidados colegas e amigos para escreverem sobre António Aragão, de acordo com as suas especialidades, preferências ou motivações».
Lamentando que «não quis o destino que Maria Aurora visse concretizada esta sua “Margem”», o docente mencionou que «estamos certos que esta “Margem” permitirá um melhor conhecimento da obra de António Aragão».»
in http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=13&id=184437
04 maio 2010
Notícia da Agência Lusa, de 11 de Agosto de 2008
Madeira: Faleceu António Aragão, grande vulto da cultura do século XX
Funchal, 11 Ago (LUSA) - O poeta, historiador, pintor e escultor madeirense, António Manuel de Sousa Aragão, de 86 anos, faleceu hoje, no Funchal, vítima de doença.
Lusa
19:37 Segunda-feira, 11 de Agosto de 2008
Funchal, 11 Ago (LUSA) - O poeta, historiador, pintor e escultor madeirense, António Manuel de Sousa Aragão, de 86 anos, faleceu hoje, no Funchal, vítima de doença.
António Aragão distinguiu-se em várias áreas da cultura nacional e regional, tendo-se licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade Clássica de Lisboa e em Arquivismo e Biblioteconomia pela Universidade de Coimbra.
Estagiou em França e na Itália, em etnografia, museologia e restauro de obras de arte e, como pintor, expôs em Barcelona e Londres, e participou em experiências vanguardistas em Inglaterra, Brasil e Itália.
O historiador Rui Carita recordou-o à Agência Lusa como "um grande amigo e uma das grandes figuras da cultura portuguesa do século XX".
Com "Poema Primeiro", "Folhemas 1,2,3 e 4", "Mais Exactamente P(r)o(bl)emas", "Os Bancos e Metanemas" "foi um dos grandes poetas da década de 60".
António Aragão experimentou também a ficção - "Um Buraco na Boca" - e a dramaturgia - "Desastre Nu" - e deixou também legado na escultura.
"É dele, por exemplo, o motivo da fachada da Escola Francisco Franco, tendo deixado ainda magníficas cerâmicas - isto para além de ter sido um grande historiador", recorda Rui Carita, que salientou igualmente "o seu grande trabalho como director do Arquivo Regional da Madeira, na década de setenta".
LAR.
Lusa/fim
http://www.rtp.pt/noticias/cultura/faleceu-antonio-aragao-grande-vulto-da-cultura-do-seculo-xx_n166794
António Aragão distinguiu-se em várias áreas da cultura nacional e regional, tendo-se licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade Clássica de Lisboa e em Arquivismo e Biblioteconomia pela Universidade de Coimbra.
Estagiou em França e na Itália, em etnografia, museologia e restauro de obras de arte e, como pintor, expôs em Barcelona e Londres, e participou em experiências vanguardistas em Inglaterra, Brasil e Itália.
O historiador Rui Carita recordou-o à Agência Lusa como "um grande amigo e uma das grandes figuras da cultura portuguesa do século XX".
Com "Poema Primeiro", "Folhemas 1,2,3 e 4", "Mais Exactamente P(r)o(bl)emas", "Os Bancos e Metanemas" "foi um dos grandes poetas da década de 60".
António Aragão experimentou também a ficção - "Um Buraco na Boca" - e a dramaturgia - "Desastre Nu" - e deixou também legado na escultura.
"É dele, por exemplo, o motivo da fachada da Escola Francisco Franco, tendo deixado ainda magníficas cerâmicas - isto para além de ter sido um grande historiador", recorda Rui Carita, que salientou igualmente "o seu grande trabalho como director do Arquivo Regional da Madeira, na década de setenta".
LAR.
Lusa/fim
http://www.rtp.pt/noticias/cultura/faleceu-antonio-aragao-grande-vulto-da-cultura-do-seculo-xx_n166794
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