Câma Minicipal do unhal - MÁGUAS - AVISO, in Mais exactamente p(r)o(bl)emas, António Aragão, 1968.
Poema seleccionado pela PO.EX no âmbito da intervenção, memória, descomemoração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, 10 de Junho de 2014.
PO.EX resulta de dois projectos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pela União Europeia, tendo tido a Fundação Ensino e Cultura Fernando Pessoa como Instituição proponente. http://po-ex.net/exposicoes/visitas-guiadas/portugal-camoes-comunidades
afinal é difícil dizer. é difícil em conta corrente e com o tesão que trago. por isso mesmo guardo o timing doutra ocasião pendurado no guarda-fato. então o governo que diga. o governo que faça. para já não é possível este preço blindado do infinito. é sempre difícil sem crédito. entretanto (diga-se) há sumos de fruta e o universo enlatado sem conservantes pode ser de boa marca.
mas parece falso. o governo que diga. o governo que faça. de facto sufoca. depois apareceu o défice estratégico e a privatização bonificada com pissas e o caso imenso das hortaliças. meu Deus será que já nada interessa? realmente recordo a foda virtuosa da vaca e a pátria sentada em feed-back, ou será mesmo o que não interessa? porra! estou farto! (acredita querida acredita) cheguei ao top. mas talvez outro congresso talvez faça falta. ou então o governo que diga. o governo que faça. e suas excelências que resolvam outro hino para entesar a malta com mais outra pátria. e porque não outra guerra com infra-estruturas e outro buraco do ozono e napalm e outro sol apodrecendo na televisão para ser mais estratégico? então permaneço mais sindical e democrático no terror deste fim de tarde: com pássaros já gastos e o teu corpo decorado com assombros de peixes.
sem dúvida que é difícil. embora talvez mais autárquico. mas para já (acredita querida acredita) custa sempre olhar a dificuldade do teu olhar de nata.