Mostrar mensagens com a etiqueta Poesia experimental. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Poesia experimental. Mostrar todas as mensagens

21 outubro 2023

Obras de António Aragão em exposição na capital do Paraná, Brasil, a partir de 21 de Novembro de 2023, na Caixa Cultural Curitiba

A Espaço Líquido, com o apoio do Governo Federal do Brasil, irá inaugurar no dia 21 de Novembro de 2023 na capital do Paraná a exposição Poesia Experimental Portuguesa que integra diversas Obras da autoria de António Aragão, exposição que decorrerá até ao dia 21 de Janeiro de 2024 na Caixa Cultural Curitiba, e que conta com a curadoria de Bruna Callegari e Omar Khouri. Esta exposição, que já percorreu várias cidades do Brasil, aborda também as diversas relações e influências entre a Poesia Experimental Brasileira e a Poesia Experimental Portuguesa, da qual António Aragão foi o principal pioneiro. A entrada é livre.




11 fevereiro 2021

Neta de António Aragão escreve sobre Poesia Experimental Portuguesa para a sua escola

A neta mais velha de António Aragão, Maria Aragão Correia, aluna do grade 2 da Clonlara School, escola dos Estados Unidos da América, com sede em Michigan, viu o seu trabalho sobre Poesia Experimental Portuguesa publicado na Newsletter de Fevereiro de 2021 da sua escola.

27 agosto 2019

António Aragão em exposição no Rio de Janeiro

A exposição "Poesia Experimental Portuguesa" organizada pela Espaço Líquido, com curadoria de Omar Khouri e Bruna Callegari, e patrocinada pelo Governo Federal do Brasil, chegará em breve à cidade do Rio de Janeiro, onde estará patente ao público depois do sucesso obtido nas cidades de Brasília e São Paulo. Esta importante exposição integra diversas Obras da autoria de António Aragão, principal pioneiro da Poesia Experimental em Portugal.

09 junho 2019

Obras de António Aragão em exposição no Metro da Cidade de São Paulo


Obras de António Aragão em exposição no Metro de São Paulo até 2 de Julho

A convite do Consulado de Portugal em São Paulo, diversas Obras da exposição "Poesia Experimental Portuguesa", exposição patrocinada pelo Governo Federal do Brasil, estarão expostas na Estação da Luz (Linha 4-Amarela) do Metro da Cidade de São Paulo, de 3 de Junho a 2 de Julho de 2019. 

A curadoria realizada por Bruna Callegari e Omar Khouri, com a chancela da Espaço Líquido, é um recorte de 20 Obras, dentre as mais de 80 que estiveram na exposição original realizada na cidade de Brasília em 2018. São reproduções-cartazes que trazem um pouco da história da Poesia Esperimental Portuguesa desde a década de 1960 aos dias actuais e que divulgarão o projecto para um público estimado de 5 milhões de pessoas que circularão pela estação do Metro durante o período expositivo.

A exposição com Obras originais reúne 18 Artistas, entre os quais António Aragão, pioneiro da Poesia Experimental Portuguesa, e tem prevista itinerância por São Paulo e Rio de Janeiro entre 2019 e 2021.

Foto de uma das Obras de António Aragão expostas no Metro de São Paulo.

20 maio 2019

António Aragão em exposição no Metro de São Paulo



António Aragão no Metro da Cidade de São Paulo, Brasil

No âmbito da itinerância da Exposição Poesia Experimental Portuguesa no Brasil, exposição organizada pela Espaço Líquido com o patrocínio do Governo Federal do Brasil, diversas Obras de António Aragão, conjuntamente com as de outros Artistas de relevo, estarão em exposição na Estação da Luz do Metro da Cidade de São Paulo, do dia 3 ao dia 30 de Junho de 2019. A Estação da Luz é uma das estações de Metro com maior fluxo de usuários da Cidade de São Paulo. A Espaço Líquido estima uma circulação de 5 milhões de pessoas que terão acesso à exposição.

19 outubro 2018

Exposição Poesia Experimental Portuguesa em Brasília com Obras de António Aragão





Exposição Poesia Experimental Portuguesa
Local: CAIXA Cultural Brasília – Galerias Piccola I e II (SBS Quadra 4 Lotes 3/4), Brasília
Curadoria: Bruna Callegari e Omar Khouri
Abertura: 16 de outubro de 2018, às 19h
Visitação: de 17 de outubro a 16 de dezembro de 2018
Horário: de terça a domingo, das 9h às 21h
Entrada Franca
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Acesso para pessoas com deficiência
Informações: (61) 3206-9448 e (61) 3206-9449
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal do Brasil.

12 outubro 2018

GPS Lifetime: «Chega a Brasília exposição sobre Poesia Experimental Portuguesa»

GPS Lifetime

Chega a Brasília exposição sobre Poesia Experimental Portuguesa

Uma das diversas Obras de António Aragão em exibição em Brasília

O compilado de obras estará exposto na CAIXA Cultural Brasília

«A CAIXA Cultural Brasília recebe, de 17 de outubro a 16 de dezembro, a exposição Poesia Experimental Portuguesa, nas Galerias Piccola I e II. O compilado de obras apresenta, pela primeira vez ao público brasileiro, um panorama da poesia experimental realizada em Portugal desde os anos 1960 até os dias atuais.

São cerca de 80 trabalhos de 18 artistas portugueses. A coletânea, com curadoria de Bruna Callegari e Omar Khouri, percorre uma trajetória de seis décadas de produção poética em diferentes formatos e suportes: impressões, pinturas, caligrafias, fotografias, objetos, áudios e vídeos.

Apelidada com as iniciais de Poesia Experimental, a PO-EX nunca se configurou como um movimento fechado e teve pouca visibilidade no Brasil, embora ambos os países compartilhem da mesma língua e os portugueses tenham sido influenciados pela Poesia Concreta brasileira. Na exposição, destacam-se obras de artistas como E.M. de Melo e Castro, Ana Hatherly, António Aragão, Salette Tavares, Silvestre Pestana, António Barros, Fernando Aguiar, Emerenciano, entre outros.

A Poesia Experimental se configura como uma prática artística de resistência e transgressão.

Em suas viagens a Portugal, a curadora Bruna Callegari encontrou com artistas, colecionadores e instituições de arte, recolhendo revistas independentes, documentos, obras em papel, colagens, arte-postal, registros em vídeo e objetos.

A exposição visa resgatar e evidenciar o histórico dos artistas e de sua valiosa produção cultural.»,

in GPS Lifetime, 10 / 11 Outubro 2018

10 outubro 2018

António Aragão em exposição no Brasil


Patrocinada pelo Governo Federal do Brasil, inaugura-se em Brasília, na CAIXA Cultural, no dia 16 de Outubro de 2018 às 19 horas, a mega exposição "Poesia Experimental Portuguesa", organizada pelo Espaço Líquido sob a curadoria de Bruna Callegari e Omar Khouri.
Esta importante exposição, que estará patente ao público até ao dia 16 de Dezembro de 2018, integra numerosas obras da Poesia Experimental Portuguesa da autoria dos principais Poetas Experimentais, entre os quais se destaca o seu fundador António Aragão.

20 abril 2018

Recensão da autoria do Dr. Bruno Ministro sobre a ampla produção de electrografias da autoria de António Aragão


Recensão da autoria do Dr. Bruno Ministro sobre a ampla produção de electrografias levadas a cabo por António Aragão durante a década de 1980


Electrografia 1, ou o elogio da loura de Ergasmo nu Atlânticu é um livro que se enquadra na ampla produção de electrografias levadas a cabo por António Aragão durante a década de 1980. O autor faz uso de procedimentos de manipulação electrográfica na construção de textos visuais com recurso à máquina fotocopiadora. Publicados em 1990 na Vala Comum, editora dirigida pelo próprio Aragão, os textos presentes em Electrografia 1 foram concebidos em 1984, segundo data atribuída pelo autor. Este volume é o primeiro de uma série de três livros publicados em 1990 com a estampa da sua editora: Electrografia 2 ou merdade my son, composto em 1985; e Electrografia 3 ou céu ou cara dente por dente, criado em 1987.

Descoberto por Pál Selényi no início do século XX e posteriormente desenvolvido por Chester Carlson, o processo de cópia electrofotográfica massificou-se através da comercialização de fotocopiadoras a partir da década de 1960. Ao mesmo tempo que as máquinas começam a ser usadas em escritórios e estabelecimentos comerciais, artistas como Barbara Smith, Esta Nesbitt, Bruno Munari, Joseph Beuys e Sonia Landy Sheridan fazem as primeiras experiências estéticas com recurso à nova tecnologia. Esta prática artística, conhecida como electrografia ou copy art, mas também nomeada como xerografia ou arte da fotocópia, vai ser desenvolvida por vários artistas plásticos, designers gráficos e poetas visuais sobretudo entre as décadas de 1960 e 1990.

Em Portugal, António Aragão é um dos pioneiros no campo da experimentação das possibilidades expressivas da electrografia. Os primeiros trabalhos de que há registo estão publicados em Poemografias: Perspectivas da Poesia Visual Portuguesa, livro impresso em 1985 e no qual onze poetas visuais e experimentais apresentam ensaios com propostas de caminhos para o experimentalismo português. Estes textos são acompanhados por uma mostra de trabalhos criativos da autoria dos mesmos artistas. De António Aragão encontramos já ali excertos das primeiras experiências da série de electrografias (pp. 189-200) que apenas serão publicadas na íntegra cinco anos mais tarde.

Electrografia 1 é constituída por três imagens fotográficas originais que se metamorfoseiam através da manipulação que delas é feita no decorrer do processo de cópia. Nas composições de Aragão, é possível identificar um conjunto de técnicas características da arte electrográfica, como são os casos do copy motion – efeito de movimento gerado pelo deslocamento do material original durante o processo de cópia – e da degeneração, procedimento iterativo de cópia da cópia que leva a imagem a desintegrar-se, apresentando um aspecto gasto, devido ao acentuado contraste entre tons e respectiva perda dos tons intermédios da matriz. Na sua obra, Aragão faz igualmente uso de estratégias de sobreposição, deformação, repetição, ampliação e redução, fazendo jus à tese apresentada por Christian Rigal quando afirma que a electrografia é a antítese da cópia, uma vez que “todas as técnicas electrográficas (…) são técnicas de transformação”. (Rigal, 2005: 61)

Às imagens manipuladas, António Aragão junta fragmentos verbais escritos em letra cursiva. As frases que em Electrografia 1 se imiscuem com as imagens apresentam também elas uma estética da distorção do discurso, fazendo implodir o sentido num processo de recursiva dessemantização que, através do nonsense, persegue a destruição das retóricas instituídas. Imagem e palavra não devem ser entendidas separadamente. Sobre o caso concreto da electrografia, Aragão defende no ensaio “A escrita do olhar” que palavra e imagem “não são concebidas como dois componentes isolados no texto mas antes como uma visualização articulada sempre entre imagem e palavra.” (Aragão, 1985: 186)

Ao se basearem as 38 páginas em apenas 3 imagens-matriz e tendo em conta que alguns fragmentos verbais de certa forma se repetem, Electrografia 1 tem a unidade característica de um trabalho que é desenvolvido em série. Isto é importante na medida em que, em primeiro lugar, apresenta, sem obstruções românticas, o processo genético da obra e, em segundo lugar, expõe o livro enquanto objecto com uma estrutura narrativa que não é obrigatoriamente linear.

Tem especial relevo o facto de António Aragão afirmar que não se serve da fotocopiadora apenas enquanto ferramenta para a criação, assumindo inclusive que a tecnologia participa na estruturação da obra como agente activo na interação homem-máquina: “os dois «sujeitos» funcionam numa palpitante simbiose como se fossem reduzidos apenas a um só, isto é, como se se tratasse duma única existência sistemática de que ambos participam igualmente conjugados.” (Aragão, 1987: 150) Este é mais um dos indicadores de que trabalhos artísticos como as electrografias de António Aragão preparam já a era digital.

Com o seu trabalho de copy art, António Aragão exerce uma enorme influência sobre um conjunto de outros poetas visuais que, pertencendo ao seu circuito de afinidades pessoais e estéticas, colaboram activamente nas suas experiências. É o caso do núcleo de artistas que, na década de 1980, na ilha da Madeira, se junta à volta da fotocopiadora e que inclui nomes como António Dantas e António Nelos, mas é também o caso de outros poetas experimentais como César Figueiredo que trabalharam a fundo este meio. O trabalho destes poetas visuais vai ser difundido ao longo dos anos 1980 e 1990 em exposições nacionais e internacionais, mas é sobretudo a sua actividade na rede internacional de arte postal que vai fazer circular as criações deste conjunto de poetas que, não destoando da recepção do experimentalismo na esfera editorial e crítica portuguesa, foi mantido à margem dos circuitos de distribuição comercial.

Este texto foi publicado em português no Arquivo Digital da PO.EX - Poesia Experimental Portuguesa

Este texto foi publicado em Inglês no Electronic Literature Directory, parceiro institucional do Arquivo Digital da PO.EX - Poesia Experimental Portuguesa:

This text was published in English in the Electronic Literature Directory, institutional partner of the Digital Archive of the PO.EX - Portuguese Experimental Poetry:

25 janeiro 2018

Diário de Notícias Madeira: «Funchal capital da Poesia Experimental»

Diário de Notícias Madeira
Funchal capital da Poesia Experimental
É um desperdício se não houver esse investimento. Herberto Hélder e António Aragão deixaram legado importante.

O MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira apresentará ao público, no próximo dia 16 de Dezembro, a exposição “Alvoro” da autoria do artista plástico madeirense António Barros. Este projecto, que se constitui como a primeira exposição individual deste autor na Região, residente em Coimbra, contará com o comissariado de Isabel Santa Clara e textos de Tolentino Mendonça. Uma proposta que integra escultura, objectos, fotografia, vídeo e instalação. Ao DIÁRIO o artista defende que a cidade do Funchal poderia ser a cidade sede da Poesia Experimental.

Porquê Alvoro? A grande parte das criações que fabrico e dos textos que escrevo faço precisamente nessa altura. O meu calendário de gestação criativo e artístico é feito na alvorada. Esse desafio do Alvoro é um contributo no sentido de termos consciência que temos de ter soltura e de liberdade, e essa consciência de estarmos preparados para a cada momento começar, recomeçar, começando, e ter uma vitalidade das vivênciações, de forma conjugada e constante.

Utiliza nas criações o luto e a resolução do luto. Porquê essa opção? Quem estudou o Winnicott percebe que a consciência que a criança tem é perceber que não faz mais parte do corpo da mãe. A criança, recém-nascida, tem a consciência que é parte integrante do corpo da mãe. Quando se apercebe que não acontece, faz o primeiro luto. No meu percurso de vida venho construindo objectivos transitivos para resolver os lutos. Algumas vezes temos a capacidade para resolvermos esse lutos, outras não. O meu trabalho é uma elegia à obra do Winnicott, mas uma elegia à capacidade de resolver o luto e ter a tal capacidade de recomeçar uma nova vida

Balsamar é uma peça referência que criou. Gostava que ficasse por cá? É a terceira vez que é apresentada. A primeira foi no Museu de Água, em Coimbra. Sim, claro que gostava que ficasse. Em principio irá ficar.

No Mudas? Sim. Está em estudo mas ficará como parte integrante da colecção do Museu Arte Contemporânea.

Funchal daria uma cidade sede da Poesia Experimental? Com certeza. Teria consequências bem interessantes. É um desperdício se não houver esse investimento, porque na cultura literária desta geografia temos nomes fundamentais na gestação da poesia experimental, como foi o Herberto Hélder e António Aragão. Depois teve continuidade, que não se esgota nesses nomes, que foram fundacionais da consciência e da cultura da poesia experimental.

Seria uma espécie de homenagem? Também, mas não ficaríamos pelas homenagens, porque parece o fim da linha. Seria um Alvoro. Seria revitalizar e uma visibilidade a todo um trabalho que foi desenvolvido por António Aragão e Herberto Hélder.

O que é necessário para que isso aconteça? Determinação.

De quem? De quem tiver autoridade e dos próprios cidadãos que se podem organizar nesse sentido. A ideia que o poder político é que tem de gerar e gerir e conduzir todos os processos, não é propriamente conveniente.

António Barros poderia ser o rosto dinamizador desse movimento? Daria... como tenho feito sempre, o meu contributo, mas existem pessoas mais vocacionadas e legitimadas para isso, porque são cá residentes.

Além de António Aragão e Herberto Hélder, vê mais alguém com potencial na poesia experimental? Uma das exposições que fiz na Região foi em comunhão com António Dantas que tem uma obra muito interessante nesta territorialidade. Existem outros, como Raul Albuquerque, que não sendo de cá, tem feito um trabalho muito interessante. Curiosamente ele é de Coimbra, reside cá. Eu sou de cá, resido em Coimbra, mas um artista é aquele que não tem rédeas nem balizamentos nem ter essas fronteiras tão severas.

Para crescer enquanto artista não precisamos de sair da ilha? Claro que não. Até é um privilégio ter esta incubadora de criação.

Mas teve de sair. Porquê essa opção? Fi-lo para fazer os estudos que precisava fazer, porque não havia nenhuma faculdade de medicina na Madeira. Fiz esse percurso nas ciências da saúde. Uma das áreas que me interessava era a formação e sensibilização para os domínios sensoriais que as áreas da arte também trabalham.

Já o ouvi dizer que esta sociedade respeita mais um médico que um artista. Optou por ser artista em vez de médico... É preciso ser corajoso. Uma das condições para ser artista é ser corajoso, ser resiliente, determinado e ter grandes convicções. Há que ser pessoa e ter dimensão de cidadania. A arte que trabalho é de grande compromisso sociológico...

E de crítica política? Também.

Esta geração deveria pintar os bigodes de Gioconda? Esta e as que vierem a seguir. O José Ernesto Sousa dizia isso para a minha geração. Eu recebi esse legado e transmito para a geração seguinte que provavelmente transmitirá a outras.

Porquê esse desafio? Há que ter uma vida activa e dinâmica. A ousadia e a irreverência são fundamentais para a saúde mental.

Esta geração não tem essas qualidades? Há quem tenha, mas há também quem não tenha. É um convite, um estimulo e o desafio à geração presente. Não é uma avaliação.

Há vários trabalhos que assina sobre a saída de valores, uma crítica política incisiva... Sim, inclusivamente no domínio videográfico comprometido com a arte sociológica e uma análise crítica aos tempos de hoje que não se esgotam nas peças presentes.

Porquê a escolha de Tolentino Mendonça para participar nesta exposição? Curiosamente a escolha foi de Isabel Santa Clara, a curadora desta exposição e que propôs que o catalógo tivesse um texto dela e de José Tolentino Mendonça, que fiquei agradado. Não tem qualquer compromisso com o enquadramento religioso que tem, e tenho todo o respeito por todas as religiões, desde que defendam o principio da humanidade e dos valores de civilização. Gosto da pessoa, das suas inquietações. Gosto disso.

Seguir-se-ão outros projectos? Tenho uma exposição em Coimbra, no Museu da Água, e estou a preparar uma exposição em Cáceres, Espanha. Este projecto é a conjugação de três museus.

in Diário de Notícias da Madeira, 15 de Dezembro de 2017

12 novembro 2016

Poema de António Aragão: "Câma Minicipal do unhal - MÁGUAS - AVISO"

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS6MEY2CeyCBHbF8xjlghoh56igoOyZ3KVLEw15i_HdZKcvApD7p2_vAY0znE4xXzHOsyRnEjHvMJ7_YEmkiLAHSCws-fSjSy0io5hQTJE5VmEX8SGztyXzqHiuIIY7KUF3FxQjc6OMDw/s1600/AntonioAragaoPoemaCamaraMunicipalFunchal.jpg

Câma Minicipal do unhal - MÁGUAS - AVISO, in Mais exactamente p(r)o(bl)emas, António Aragão, 1968.
Poema seleccionado pela PO.EX no âmbito da intervenção, memória, descomemoração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, 10 de Junho de 2014.
PO.EX resulta de dois projectos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pela União Europeia, tendo tido a Fundação Ensino e Cultura Fernando Pessoa como Instituição proponente.
http://po-ex.net/exposicoes/visitas-guiadas/portugal-camoes-comunidades

07 outubro 2016

Diário de Notícias Madeira: In Memoriam António Aragão mais abrangente

Diário de Notícias Madeira
 Sexta-feira, 7 de Outubro de 2016
 Jornalista Paula Henriques, Foto Rui Silva

 In Memoriam António Aragão mais abrangente
O concurso vai ter um prémio para não residentes. O júri será presidido por Rui Torres.
O concurso visa promover o poeta e a poesia experimental.

 

O Concurso Literário de Poesia Experimental In Memoriam António Aragão vai chegar também a autores nacionais e internacionais com a criação de um segundo prémio no âmbito deste projecto de Marcos Aragão Correia para apoiar e promover, nacional e internacionalmente, poetas talentosos nesta área literária, enquanto perpetua a memória do pai, António Aragão, como um dos principais fundadores da Poesia Experimental Portuguesa. Inicialmente anunciado apenas para madeirenses residentes na Região, o concurso foi entretanto revisto e contempla agora um prémio para não residentes. O júri será presidido por Rui Torres.
A nomeação dos membros do júri é outra das novidades do projecto, cuja primeira edição será dedicada a Poesia Experimental e está a ser preparada para ser lançada em 2017, contemplando o Prémio Poesia Experimental Madeira e o Prémio Poesia Experimental Internacional. A par do presidente do júri, Rui Torres, foram convidados para compor o painel decisor Fernando Aguiar, Joana Matos Frias, Manuel José Portela e Sandra Guerreiro Dias.
A organização acredita que com o alargamento do concurso irão concorrer “pessoas de todas as partes do globo, dado que o Concurso terá ampla divulgação internacional, desde logo pelo peso internacional dos membros do júri e dos seus amplos contactos em outros países”. Como ambos os prémios estarão associados no mesmo Concurso, acrescenta Marcos Aragão Correia, “o nome da Madeira será divulgado, a nível Cultural, por todos os círculos internacionais. Esta foi uma importante decisão de modo a dar ainda mais a conhecer e apoiar a Cultura na Madeira e os seus talentos.”
O regulamento do concurso ainda não está fechado. A versão preliminar situa a fase de candidaturas entre os dias 9 de Janeiro de 2017 e 30 de Junho do próximo ano. Cada concorrente pode apresentar uma obra inédita de Poesia Experimental da sua autoria, contendo um mínimo de 30 e um máximo de 100 poemas experimentais.
As obras deverão ser enviadas para os endereços de email rtorres@ufp.edu.pt e info@aragao.org, acompanhadas de identificação, digitalização de documento de identificação e comprovativo de residência.
O júri terá 90 dias para analisar os trabalhos. A votação não é secreta e o reconhecimento público poderá ser estendido ainda com a atribuição de cinco menções honrosas para cada prémio.
O valor pecuniário do prémio não foi tornado público. Será complementado com diligências para a primeira edição das obras premiadas.

in Diário de Notícias Madeira, 7 de Outubro de 2016

06 outubro 2016

Confirmados os três Membros do Júri indicados pelo Prof. Dr. Rui Torres

Ficou completa a nomeação do Júri dos Concursos do Projecto Cultural In Memoriam António Aragão para o ano de 2017, com a confirmação dos três Membros indicados pelo Professor Doutor Rui Manuel Ferreira Leite Soutelo Torres:


Joana Matos Frias

Doutorada em Conhecimento em Literatura pela Universidade do Porto. Professora Auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade do Porto — onde se doutorou em 2006 com a dissertação Retórica da Imagem e Poética Ima­gista na Poesia de Ruy Cinatti —, membro do Instituto de Lite­ratura Com­pa­rada Mar­garida Losa, membro da Direcção da Sociedade Portuguesa de Retórica, investi­ga­dora da rede internacional LyraCompoetics e colaboradora do grupo «Poesia e Contem­po­raneidade» (Universidade Federal Fluminense). Autora do livro O Erro de Hamlet: Poesia e Dialética em Murilo Mendes (7letras, 2001) — com que venceu o Prémio de Ensaio Murilo Men­des —, res­pon­sável pela antologia de poemas de Ana Cristina Cesar Um Beijo que Tivesse um Blue (Quasi, 2005), co-responsável (com Luís Adriano Carlos) pela edição fac-simi­­lada dos Cadernos de Poesia (Cam­po das Letras, 2005), e (com Rosa Maria Mar­te­lo e Luís Miguel Queirós) pela antologia Poemas com Cinema (Assírio & Alvim, 2010). Tem publi­cado ensaios no campo da Poesia Portuguesa e da Poesia Brasileira modernas e contemporâneas — privile­giando as cor­re­­la­ções entre a poesia, a pintura, a fotografia e o cinema —, e a sua acti­vidade crítica tem-se repartido por au­to­res como Ronald de Carvalho, Cecília Mei­reles, C. Drum­­mond de Andra­­de, Vinicius de Moraes, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Murilo Mendes, J. Ca­bral de Melo Neto, Adélia Pra­do, Ana Cristina Cesar, Angélica Freitas, Marília Garcia, Fernando Pessoa, Almada Negreiros, José Régio, José Gomes Ferreira, Eu­génio de Andrade, Ver­gílio Ferreira, Nu­no Gui­marães, Ruy Belo, Fiama Hasse Pais Brandão, Armando Silva Carvalho, António Franco Alexandre, Manuel António Pina, Daniel Faria, Vasco Gato, Rui Pires Cabral e José Miguel Silva. Em 2014-2015, publicou as colectâneas de ensaios Repto, Rapto e Cinefilia e Cinefobia no Modernismo Português (Porto, Afrontamento). Em 2016, publicou a Antologia Passagens: Poesia, Artes Plásticas (Lisboa, Assírio & Alvim).


Manuel José de Freitas Portela 

Professor Auxiliar com Agregação no Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Coimbra. Doutorado em Cultura Inglesa pela Universidade de Coimbra (2001) e Agregado em Literatura Inglesa (2010). Foi bolseiro de pós-doutoramento da FCT no Institute for Advanced Technology in the Humanities (IATH), da Universidade da Virgínia (2008). Tem lecionado nos cursos de licenciatura de Línguas Modernas, de Estudos Artísticos e de Ciência da Informação Arquivística e Biblioteconómica; nos cursos de mestrado de Estudos Ingleses e Americanos; e no curso de doutoramento em Materialidades da Literatura. Foi Diretor do Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, entre 2005 e 2008. É investigador do Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra. Colaborou como investigador no projeto 'PO-EX '70-'80: Arquivo Digital da Literatura Experimental Portuguesa' (2010-2013, CECLICO, Universidade Fernando Pessoa) e é o investigador responsável pelo projeto 'Nenhum Problema Tem Solução: Um Arquivo Digital do Livro do Desassossego' (2012-2015, CLP, Universidade de Coimbra). É autor dos livros 'O Comércio da Literatura: Mercado e Representação' (Antígona, 2003) e 'Scripting Reading Motions: The Codex and the Computer as Self-Reflexive Machines' (MIT Press, 2013). Tem artigos publicados nas revistas 'Text' (University of Michigan/ University of Indiana), 'Leonardo Electronic Almanac' (MIT Press), 'Digital Humanities Quarterly' (The Alliance of Digital Humanities Organizations/ Brown University), 'Comparative Critical Studies' (Edinburgh University Press), 'European Journal of English Studies' (European Society for the Study of English/ Taylor and Francis), 'Romance Notes' (University of North Carolina at Chapel Hill), 'Writing Technologies' (Nottingham Trent University), 'Journal of Artists' Books' (Columbia College Chicago), 'Openings: Studies in Book Art' (University of Chicago), 'Literary and Linguistic Computing' (Oxford University Press), 'Journal of the Text Encoding Initiative' (TEI Consortium), 'Variants' (European Society for Textual Scholarship),'Texto Digital' (Universidade Federal de Santa Catarina), Intersemiose (Universidade Federal de Pernambuco), 'Cibertextualidades' (Universidade Fernando Pessoa), 'Biblos' (Universidade de Coimbra), 'Revista de Estudos Literários' (CLP, Universidade de Coimbra), 'MATLIT' (CLP, Universidade de Coimbra), 'Cadernos de Literatura Comparada' (ILCML, Universidade do Porto), 'Inimigo Rumor' e 'Relâmpago' (Fundação Luís Miguel Nava). Traduziu diversos autores de língua inglesa, entre os quais, Laurence Sterne, William Blake e Samuel Beckett. Recebeu em 1998 o Grande Prémio de Tradução pela obra 'A Vida e Opiniões de Tristram Shandy' (2 vols., 1997-98; 2ª edição, 2014). É diretor do curso de doutoramento 'Estudos Avançados em Materialidades da Literatura' (programa doutoral FCT).


Sandra Isabel das Candeias Guerreiro Dias 

Concluiu Doutoramento em Linguagens e Heterodoxias - História, Poética e Práticas Sociais pela Universidade de Coimbra em 2016. É Professora da Universidade de Coimbra e do Instituto Politécnico de Beja. Publicou 10 artigos em revistas especializadas e 4 trabalhos em actas de eventos. Possui 29 itens de produção técnica. Participou em 4 eventos no estrangeiro e 13 em Portugal. Entre 2006 e 2011 participou em 2 projectos de investigação. Actualmente participa em 1 projecto de investigação. Actua nas áreas de Humanidades com ênfase em Línguas e Literaturas, Humanidades com ênfase em Artes, Humanidades com ênfase em História e Arqueologia e Humanidades com ênfase em Outras Humanidades. Nas suas actividades profissionais interagiu com 13 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. No seu curriculum DeGóis os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Poesia, História Contemporânea, Escrita Criativa, Literatura, Arte literária dos meios; Media Literary Arts, Artes e Cultura, Crítica Literária, Literatura Portuguesa Pós-25 de Abril e Performance.

05 maio 2016

Poesia Experimental Portuguesa: Contextos, Ensaios, Entrevistas, Metodologias.

Poesia Experimental Portuguesa: Contextos, Ensaios, Entrevistas, Metodologias.

Organização: Prof. Dr. Rui Torres

Este livro contém alguns dos resultados do projecto "PO.EX 70-80 - Arquivo Digital da Literatura Experimental Portuguesa", financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia com fundos da União Europeia, o qual teve como Investigador Responsável o Prof. Dr. Rui Torres, e como Instituição Proponente a Fundação Ensino e Cultura Fernando Pessoa (FECFP). O Arquivo Digital da Literatura Experimental Portuguesa está disponível em http://www.po-ex.net.

11 outubro 2014

Interpretação cénica de obras da Poesia Experimental Portuguesa: Leonor verdura



Leonor verdura: interpretação cénica de obras da poesia experimental portuguesa | Actores: Bruno Vilão e Íris Santos | Encenação: M. Almeida e Sousa | Produção: Mandrágora - Centro de Cultura e Pesquisa de Arte | Imagem (vídeo): Bruno Corte Real | Som: Ricardo Mestre.
 

Arquivo Digital da PO.EX


Poesia Experimental é o título de uma Revista organizada por António Aragão & Herberto Helder (Número 1, 1964) e António Aragão, E. M. de Melo e Castro & Herberto Helder (Número 2, 1966) <> PO.EX é um acrónimo de POesia.EXperimental criado por E. M. de Melo e Castro para a exposição PO.EX/80 (Galeria Nacional de Arte Moderna, Lisboa) e usado no título do livro 'PO.EX: Textos teóricos e documentos da poesia experimental portuguesa' (org. E. M. de Melo e Castro & Ana Hatherly, 1981) <> Po-ex.net é um domínio web criado para disseminação da PO.EX na Internet (2005).
Po-ex.net resulta de dois projectos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia / União Europeia <> CD-ROM da PO.EX (Poesia experimental portuguesa, Cadernos e Catálogos) e PO.EX'70-80 - Arquivo Digital da Literatura Experimental Portuguesa. <> Po-ex.net é membro do CELL-Consortium on Electronic Literature, da ELO-Electronic Literature Organization.
Responsável principal: Prof. Dr. Rui Torres.