13 maio 2023

Governo da Madeira propõe lançamento de amplo Merchandising sobre António Aragão

O Governo da Região Autónoma da Madeira apresentou a Marcos Aragão Correia, na qualidade que este reveste de único filho, único herdeiro e único detentor dos Direitos de Autor de António Aragão, proposta formal para efeitos de produção e lançamento de amplo e diversificado Merchandising sobre António Aragão com o intuito de promover a Madeira como destino turístico cultural, reconhecendo António Aragão como personalidade maior das Artes e da Cultura da Madeira. O Merchandising inclui t-shirts, postais, canecas, bases magnéticas, marcadores e sacos, reproduzindo diversas Obras da autoria de António Aragão acompanhadas sempre de logotipo com o nome "Aragão" e uma silhueta de António Aragão, bem como da frase promocional "Madeira. Tão tua". O Merchandising será colocado à venda pelo Governo da Madeira nos postos turísticos, museus e comércio em geral, dentro e fora da Madeira, bem como no Centro Cultural António Aragão. O projecto encontra-se em fase final, aguardando a conclusão do acordo sobre a utilização dos Direitos de Autor.

02 maio 2023

Centro Cultural António Aragão será inaugurado no segundo semestre de 2023















Centro Cultural António Aragão
(actualização)

De acordo com a mais recente informação enviada pelo Governo da Região Autónoma da Madeira através da Direção Regional da Cultura, o Centro Cultural António Aragão será inaugurado no segundo semestre de 2023. Neste momento o Gabinete de Arquitectura prepara o projecto de Museologia. O Governo Regional da Madeira sublinha o seu empenho em inaugurar o Centro Cultural António Aragão com as melhores condições que são devidas a António Aragão como personalidade maior das Artes e da Cultura da Madeira.

20 abril 2023

Exercício legal do Direito de Retificação sobre notícia da Lusa disseminada no dia 18 de Abril de 2023 com o título "Casa da Música Jorge Peixinho abre portas no Montijo no dia 25 de Abril"

Para: Lusa – Agência de Notícias de Portugal, SA.

Exmos. Srs. Lusa – Agência de Notícias de Portugal, SA,
Exmo. Sr. Presidente do Conselho de Administração da Lusa – Agência de Notícias de Portugal, SA,

Marcos Teixeira Da Fonte Tavares Gomes Aragão Correia, casado, Jurista, portador do Cartão de Cidadão nº xxxxxxxx emitido pela República Portuguesa, residente em Região Autónoma da Madeira, na qualidade de único filho e de único herdeiro de António Manuel de Sousa Aragão Mendes Correia, personalidade maior das Artes e da Cultura Portuguesa mais conhecida apenas por António Aragão, vem por este meio exercer o seu Direito de Retificação relativamente à notícia da vossa autoria disseminada por todos os órgãos de comunicação social portugueses e internacionais no dia 18 de Abril de 2023 com o título "Casa da Música Jorge Peixinho abre portas no Montijo no dia 25 de Abril" ( https://www.lusa.pt/article/2023-04-18/40638228/casa-da-m%C3%BAsica-jorge-peixinho-abre-portas-no-montijo-no-dia-25-de-abril ), pela mesma conter grave incorreção, exercendo o presente Direito de Retificação nos termos dos artigos 24º e seguintes da Lei de Imprensa em vigor (Lei nº 2/99, de 13 de Janeiro), fazendo-os nos seguintes termos:

A Lusa – Agência de Notícias de Portugal, SA, entidade controlada maioritariamente pelo Governo da República Portuguesa, publicou e disseminou por todos os órgãos de comunicação social no dia 18 de Abril de 2023 notícia com o título "Casa da Música Jorge Peixinho abre portas no Montijo no dia 25 de Abril", artigo que versa sobre a inauguração de uma instituição dedicada à memória do grande compositor e músico contemporâneo português, Jorge Peixinho.

Na parte final desse artigo é afirmado que Jorge Peixinho foi "responsável pela publicação do primeiro caderno de poesia experimental, fruto da sua associação com figuras da cultura desta época, que incluem Herberto Helder, Ana Hatherly, António Ramos Rosa, António Aragão, Arnaldo Saraiva e E.M. de Melo e Castro".

Contudo é falso que Jorge Peixinho tenha sido responsável pela publicação do primeiro caderno de poesia experimental. Os dois Cadernos de Poesia Experimental, obras-primas que marcaram o início do movimento da Poesia Experimental Portuguesa, foram ambos editados e coordenados por António Aragão a partir da ilha da Madeira, tendo o primeiro, publicado em 1964, contado também com a organização de Herberto Helder, e o segundo número, publicado em 1966, foi organizado por António Aragão, Herberto Helder e E. M. de Melo e Castro.

A participação preciosa de Jorge Peixinho deu-se apenas no segundo número dos cadernos de Poesia Experimental Portuguesa, e a convite de António Aragão, de quem Jorge Peixinho era amigo próximo, sendo que em nenhuma altura Jorge Peixinho foi responsável pela publicação dos cadernos de Poesia Experimental.

A veracidade das informações descritas nos números supra podem ser confirmadas em numerosas fontes disponíveis na Internet, das quais destacamos o website oficial de António Aragão, https://www.aragao.org/ , o maior website sobre a Poesia Experimental Portuguesa, https://po-ex.net/ , e o website oficial do Governo Regional da Madeira, https://www.madeira.gov.pt/pesquisar?LiveSearch=Aragao .

Lisboa, 20 de Abril de 2023,
Marcos Teixeira Da Fonte Tavares Gomes Aragão Correia.

13 abril 2023

Fundação de Serralves disponibiliza prato "A Palavra Lava" em homenagem a António Aragão

 

A Fundação de Serralves já disponibilizou na sua loja o prato "A Palavra Lava" lançado em homenagem a António Aragão pelo artista António Barros. "Vulcão olhando o prato" é o primeiro de um conjunto de 9 poemas visuais, com texto "A Palavra Lava" de António Barros, e faz parte integrante de "Vulcânico Lavrador", uma edição especial que foi lançada no âmbito da comemoração nacional do Centenário do Nascimento de António Aragão. A Fundação de Serralves tem divulgado ao longo dos anos a Vida e a Obra de António Aragão através de diversas iniciativas, nomeadamente exposições itinerantes, conferências e lançamentos de livros. Esta é pois apenas a mais recente iniciativa da Fundação de Serralves em homenagem a António Aragão, autor representado na colecção de Arte desta fundação.

https://loja.serralves.pt/pt/catalogo/casa/68985-prato-a-palavra-lava-antonio-barros.html

18 janeiro 2023

Centro Cultural António Aragão será inaugurado no centro da cidade de São Vicente, Região Autónoma da Madeira


Centro Cultural António Aragão

De acordo com nova informação divulgada pelo Governo da Região Autónoma da Madeira, o Centro Cultural António Aragão, instituição pública que será encarregue de estudar e divulgar a Vida e Obra de António Aragão e que incluirá as vertentes de museu, centro de exposições e de conferências e residência artística, será inaugurado dentro de 3 meses no centro da cidade de São Vicente, na Madeira. De acordo com a Directora Regional da Cultura, Teresa Brazão, a escolha do novo local para a sede do Centro Cultural António Aragão prende-se com a necessidade de garantir para a instituição melhores e mais amplas instalações ao mesmo tempo que uma maior centralidade na cidade onde António Aragão nasceu. O Governo da Região Autónoma da Madeira honra assim os seus compromissos face ao Espólio Artístico de António Aragão que comprou a Marcos Aragão Correia, único filho e herdeiro de António Aragão. Esta notícia foi também avançada na edição impressa de 18 de Janeiro de 2023 do Diário de Notícias da Madeira.

06 janeiro 2023

Rua Doutor António Aragão invadida por gatos


A rua que foi atribuída pela Câmara Municipal do Funchal em homenagem a António Aragão, figura maior das Artes e da Cultura da Madeira e de Portugal, encontra-se em situação de insalubridade devido a estar a ser persistentemente invadida por uma praga de gatos, o que tem motivado sistemáticas reclamações por parte dos moradores fundadas não apenas pela enorme sujidade causada no património como também no perigo para a saúde pública, de acordo com notícia publicada recentemente pelo Diário de Notícias da Madeira. A Rua Doutor António Aragão, localizada na cidade do Funchal e à qual foi atribuído o código postal 9020-215, foi escolhida pela Câmara Municipal do Funchal como homenagem a António Aragão por se encontrar próxima das novas instalações do Arquivo Regional da Madeira, instituição da qual António Aragão foi Director durante várias décadas tendo desempenhado papel fundamental no estudo, divulgação e conservação dos importantes documentos históricos aí depositados.

12 dezembro 2022

Diário de Notícias Madeira (12 Dezembro 2022): "Revista 'Translocal' dedicada a António Aragão"


Revista 'Translocal' dedicada a António Aragão

O último número da revista 'Translocal: Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas' é dedicado a António Aragão. A publicação foi apresentada no sábado, no Teatro Municipal Baltazar Dias. No ano em que António Aragão completaria 100 anos, a revista edita o seu número anual impresso com o tema de capa António Aragão, antena recetiva (1921-2008), em colaboração direta com o grupo dinamizador das iniciativas intituladas Multiplicidade da experiência, com o propósito de evocar o centenário do autor madeirense.
Esta revista teve como coordenadora residente Ana Salgueiro e coordenadores convidados Rui Torres e Bruno Ministro. Participaram neste número César Figueiredo, António Barros, Rita Rodrigues, Diogo Marques, Ana Gago, Aurora Leão, Sandra Guerreiro Dias, Ana Cristina Joaquim, Wagner Moreira, Pablo Gobira, Rogério Barbosa da Silva, Helena Rebelo, Isabel Santa Clara, Emanuel Gaspar, Raquel Gonçalves, Eduardo Freitas, Edgar Pêra, António Rodrigues, Patrícia Lino e João Santa Cruz. 
António Aragão assume destaque quer no sistema cultural madeirense, quer no sistema cultural português, através de um percurso intelectual e artístico que sempre procurou fazer pontes com outros sistemas culturais (Itália, Brasil, Espanha, E.U.A., Japão) e de uma obra plural que passou pela arqueologia, arquivo, artes visuais, etnografia, história e literatura, fortemente marca pelas dinâmicas de transgressão, da busca de encontros culturais, estéticos e discursivos improváveis, da experimentação de métodos, técnicas e materialidades discursivas inusitados, da transferência e da recontextualização criativa.
Esta edição da 'Translocal', pretende responder a algumas questões sobre a obra de António Aragão: qual a importância e a atualidade dos seus estudos? Qual a relevância dos seus textos para compreender a multiplicidade da literatura e da sua relação com as outras artes? Qual o lugar do autor no contexto do experimentalismo literário? Que nos ensina o seu espirito critico sobre a importância de desviar das normas? 
A 'Translocal. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas' resulta de uma parceria entre o Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira, a Câmara Municipal do Funchal e a Imprensa Académica.

in Diário de Notícias Madeira, 12 de Dezembro de 2022.

22 novembro 2022

Câmara Municipal do Funchal e Universidade da Madeira lançam Revista Translocal inteiramente dedicada a António Aragão

No âmbito das Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão, a Câmara Municipal do Funchal e a Universidade da Madeira agendaram o lançamento da Revista Translocal inteiramente dedicada a António Aragão para o dia 10 de Dezembro de 2022 às 17 horas, em sessão solene que terá lugar no Teatro Municipal Baltazar Dias, na cidade do Funchal. Este importante número da Translocal, revista publicada conjuntamente por aquelas duas entidades, reúne numerosos estudos, ensaios e depoimentos sobre a vida e obra de António Aragão, personalidade maior das Artes e da Cultura da Madeira e de Portugal, e contou com a coordenação dos Professores Rui Torres, Bruno Ministro e Ana Salgueiro.

https://translocal.funchal.pt/convite-a-publicacao-2/

https://po-ex.net/antonioaragao2021/

05 agosto 2022

Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia adquire Archivo Lafuente que integra Obras de António Aragão


Archivo Lafuente, que integra Obras de António Aragão, adquirido pelo Estado Espanhol por cerca de 30 milhões de euros

O Estado Espanhol concluiu a celebração do contrato de aquisição do Archivo Lafuente de modo a este ser integrado no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia. Pelo preço de compra de cerca de 30 milhões de euros, esta importante colecção de Arte Contemporânea estará a partir de agora disponível aos visitantes deste museu ibérico. Destacando a especial profunda relevância da Poesia Experimental no movimento artístico contemporâneo da Europa e da América, o Archivo Lafuente integra também Poemas Experimentais de António Aragão, dado António Aragão ser o mais importante pioneiro da Poesia Experimental Portuguesa e um dos maiores nomes da Cultura e da Arte Contemporânea em Portugal.

Link: https://www.revistadearte.com/2022/07/27/el-estado-adquiere-para-el-museo-reina-sofia-el-archivo-lafuente/

16 julho 2022

António Aragão relembrado em Braga

A Câmara Municipal de Braga inaugurou na Casa dos Crivos a exposição "Outras formas de dizer poesia", que estará patente ao público até ao dia 4 de Setembro de 2022. A exposição, com curadoria de Marlene Oliveira e Perfecto E. Cuadrado, em parceria com a Fundação Cupertino de Miranda, apresenta uma importante colecção de Obras de Arte onde António Aragão é um dos nomes destacados.

31 maio 2022

Governo da Madeira recebe prémio APOM 2022 pelas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão

O Governo da Região Autónoma da Madeira, através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura, recebeu no final de Maio de 2022, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia, o Prémio APOM 2022, na categoria "Parceria", pelas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão. Foi sem dúvida alguma um prémio muito merecido para todos os organizadores, tendo Marcos Aragão Correia, único filho e herdeiro de António Aragão, já manifestado o seu agradecimento público a todos os intervenientes em texto publicado aqui:

https://www.aragao.org/2021/11/comemoracoes-do-centenario-do.html

Para a notícia sobre o Prémio divulgada pela RTP - Rádio e Televisão de Portugal, ver aqui:

https://www.rtp.pt/madeira/cultura/museologia-atribui-dois-premios-e-tres-mencoes-honrosas-a-regiao-_94591

16 maio 2022

Diário de Notícias Madeira: "'António Aragão Os olhos que escutam o Mundo' é um livro único no panorama da banda desenhada portuguesa"

Diário de Notícias Madeira

13 de Maio de 2022

'"Os olhos que escutam o Mundo' é um livro único no panorama da banda desenhada portuguesa"

A Quinta Magnólia acolheu, esta tarde, a apresentação do livro ‘Os olhos que escutam o Mundo’, uma obra biográfica, em formato de banda desenhada, de António Aragão, figura incontornável da história e cultura madeirense, e que foi elaborada por cinco criadores regionais: Alexandra Esteireiro, Paola Rivas, Francisco Branco, Válter de Sousa e Roberto Macedo Alves. O livro surgiu como um desafio apresentado pela Secretaria Regional do Turismo e Cultura, no âmbito das celebrações do centenário do nascimento de António Aragão que foram promovidas ao longo de 2021.

“É uma expressão diferente de elogiar, neste caso, através da banda desenhada, que não é muito usual ser utilizada para este tipo de celebração, mas que nos pareceu ser adequado pela diversidade e singularidade de Aragão”, explicou Eduardo Jesus, secretário regional de Turismo e Cultura, acrescentando que o escritor ficaria orgulhoso do resultado desta obra. "Penso que a irreverência que o caracterizou e a vontade que ele tinha sempre de descobrir e fazer diferente associada à juventude, que existe nesta criação e de fazer diferente, seria logo um motivo de grande alegria para ele, por isso, acho que é um contributo que fará dele um homem feliz neste momento”, destacou.

Por sua vez, Roberto Macedo Alves, coordenador e um dos cinco autores do projecto, enalteceu as características do livro. "É uma obra única no panorama da banda desenhada portuguesa e é uma forma apelativa e acessível de apresentar a vida e obra de António Aragão, sendo um livro adequado a leitores de todas as idades", frisou, explicando que os autores procuraram representar as diversas facetas do escritor português. "Cada Aragão é criado por cada desenhador, que foram responsáveis por cada uma faceta específica, e há páginas em que temos os cinco autores a participar, o que é bastante interessante", referiu.

in Diário de Notícias Madeira, 13 de Maio de 2022.

https://www.dnoticias.pt/2022/5/13/310887-os-olhos-que-escutam-o-mundo-e-um-livro-unico-no-panorama-da-banda-desenhada-portuguesa

24 fevereiro 2022

Presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira enalteceu a importância de António Aragão


Comunicados da Presidência do Governo da Região Autónoma da Madeira


«A importância de António de Aragão extravasa a própria ilha»

Presidente do Governo enalteceu artista multifacetado que marcou a arte na Região e no país durante o século XX.

22-02-2022 Presidência

«Era um espírito inquieto, que experimentou diversas práticas artísticas – escultura, pintura, cerâmica, fotografia, literatura, entre outras – e que marcou, indiscutivelmente, a arte portuguesa e a arte na Madeira durante o século XX», disse o presidente do Governo Regional, por ocasião do lançamento do livro “António Aragão – Vida e Obra”, de Rui Carita.

O Chefe do Governo disse ainda que a marca de Aragão na arte portuguesa está associada ao seu espírito altamente inquieto, que o impeliu a romper com o conservadorismo da sociedade de então – fechada e arcaica – adotando, sob as diversas expressões artísticas do seu trabalho, um vanguardismo e um experimentalismo transformador e inovador.

«A importância de António de Aragão extravasa a própria ilha», vincou Miguel Albuquerque.

“António Aragão – Vida e Obra” é uma edição da Imprensa Académica apoiada pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, no âmbito das comemorações do centenário do nascimento do artista.

O Governo Regional empreende, por ocasião do centenário do nascimento, um ambicioso programa de atividades em diferentes áreas da cultura, com o objetivo de evocar e de dar a conhecer o artista, o investigador, o autor e a pessoa de Aragão.



Revista Islenha é das melhores do País

Miguel Albuquerque não tem dúvidas: a revista Islenha é uma das melhores revistas do País. E, como tal, elogiou a ideia hoje anunciada – durante a apresentação do novo grafismo da revista e de uma edição especial totalmente dedicada a António Aragão – de se proceder à digitalização e disponibilização pública de todos os conteúdos publicados ao longo dos tempos na revista.

24-02-2022 Presidência

O presidente do Governo, que falava na Quinta Magnólia, local da cerimónia, fez questão de dar os «parabéns a todos aqueles que, durante todos estes anos, têm participado, organizado e dirigido esta magnífica revista».

O governante salientou ser importante a disponibilidade pública de todos os conteúdos da “Islenha”, «sobretudo para que as novas gerações possam ter acesso a um conjunto de artigos e de temas que estão, em formato de papel, esgotados».

«Há neste momento várias edições que não estão disponíveis para o público. Acho uma excelente ideia a sua digitalização e penso que se deve difundir já esta notícia junto da comunidade e no estrangeiro», preconizou.

O líder madeirense deu ainda os parabéns por uma edição da revista dedicada em exclusivo a António Aragão. «É um número especial, mas importante, porque o António Aragão é um artista de corpo inteiro e, como tal, um homem com espírito inquieto, de ruturas e de vanguarda», reforçou.

Segundo Miguel Albuquerque, «as ruturas e as vanguardas sempre tiveram uma grande importância nas mudanças estéticas, artísticas, sociais e económicas, no mundo».

António Aragão, recordou, ainda, era um homem que se dedicava a diversas áreas da arte: etnografia, história, escultura, pintura, cerâmica, arqueologia, literatura, fotografia, cinema, desenho e património e outras modalidades. «Era artista multifacetado, que rompeu com a sociedade conservadora madeirense dos anos 60 e 70», destacou.

«Temos artistas de corpo inteiro como António Aragão, cuja obra resiste ao tempo histórico e temos uns bluffs, produtos do marketing, que vão ter, quanto muito, direito a um pé de página na história da Arte em Portugal», considerou ainda.

A terminar, anunciou que, doravante, cada número da revista Islenha será divulgado em conferência de imprensa.

26 janeiro 2022

Governo da Região Autónoma da Madeira lança livro sobre a vida e obra de António Aragão

No âmbito das Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão, decorridas durante o ano de 2021, o Governo da Região Autónoma da Madeira publicou um importante livro sobre a vida e obra de António Aragão, escrito por Rui Carita, Professor Catedrático da Universidade da Madeira e Coronel do Exército Português. Intitulado "A Aragão, vida e obra", o Professor Rui Carita elabora um vasto estudo biográfico sobre António Aragão, onde qualifica António Aragão como sendo uma das mais importantes personalidades da Cultura Madeirense com repercussões nacionais e internacionais em ambas as margens do Atlântico. Sob a chancela da Imprensa Académica da Universidade da Madeira, este livro já se encontra à venda em todas as principais livrarias de Portugal.


Também lançado no âmbito das Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão, o livro "António Aragão Obra (Re)Encontrada", publicado pela Edições do Saguão e organizado e apresentado pelos Professores Rui Torres, Bruno Ministro e Rui Miguel Ribeiro, reúne num grande volume de 352 páginas numerosas obras literárias de António Aragão de enorme qualidade, abarcando uma multitude de géneros, desde poemas experimentais até ensaios do autor. Igualmente já disponível em todas as principais livrarias de Portugal.

21 novembro 2021

Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão: Nota de Agradecimento de Marcos Aragão Correia


Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão

Nota de Agradecimento de Marcos Aragão Correia


As Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão foram e continuam a ser um enorme sucesso. Foram dez as exposições inauguradas homenageando António Aragão (incluindo a mais recente no último 16 de Novembro no Museu Quinta das Cruzes), exposições que abrangeram várias cidades da Madeira, como também a capital do Hawaii, nos Estados Unidos da América, e a maior cidade do Brasil, São Paulo. Numerosos colóquios, conferências, performances, peças de teatro, concertos, workshops, documentários e edição de livros tiveram lugar em 2021 em homenagem a António Aragão, com organização na cidade do Porto, pela Universidade Fernando Pessoa, e na Região Autónoma da Madeira, pelo seu Governo. Centenas de intervenientes associaram-se, desde Artistas a Professores Universitários, passando por uma multitude de outros especialistas, colaboradores, amigos e admiradores de António Aragão, sem os quais os eventos não teriam tido a mesma dimensão. Cabe destacar o papel fulcral que desempenharam nestas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão o Professor Rui Torres e o Professor Bruno Ministro, pela parte académica organizadora, e o Dr. Miguel Albuquerque, o Dr. Eduardo Jesus e a Dra. Teresa Brazão, pela parte do Governo da Região Autónoma da Madeira, respectivamente Presidente do Governo, Secretário Regional de Turismo e Cultura e Diretora Regional da Cultura. Também pelo combate contra as ilegalidades perpetradas pelos criminosos socialistas, foi fundamental a intervenção dos meus Advogados, Dr. Francisco Teixeira da Mota, Dr. Tomás Pereira da Silva e Dra. Luísa Teixeira da Mota. Um muito obrigado a todos! A Obra de António Aragão está cada vez mais viva, e os valores de Liberdade que ela intransigentemente defende são hoje acolhidos por uma cada vez maior parte da população. Apesar das muitas tentativas, incluindo pandemias e pseudo-pandemias, os ideais de Liberdade Individual, Direito Natural fundamental pelo qual António Aragão sempre lutou como Libertário e Anarco-Individualista de referência maior em Portugal, jamais conseguiram ser derrotados. Porque como afirmaram os Pais Fundadores dos Estados Unidos da América, que o meu Pai, António Aragão, sempre me citava desde os meus tempos de infância: (Thomas Jefferson) "Eu prefiro uma Liberdade perigosa a uma escravidão pacífica", e (Benjamin Franklin) "Aqueles que abdicam da Liberdade em favor da segurança, não merecem nem Liberdade nem segurança". Pois, como igualmente afirmava Henry David Thoreau, filósofo Libertário também dos Estados Unidos da América que António Aragão do mesmo modo admirava, "Nunca haverá um Estado verdadeiramente livre e iluminado enquanto o Estado não reconheça o Indivíduo como poder superior e independente do qual todo o seu poder e autoridade deriva".


21 de Novembro de 2021,

Marcos Aragão Correia, único filho e herdeiro de António Aragão.


26 outubro 2021

Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão: exposições e eventos sobre António Aragão em Outubro, Novembro e Dezembro de 2021 na Madeira e no Brasil


- António Aragão exposição individual “António Aragão: sua intervenção no estudo e na defesa do património insular”
Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira (Funchal, Madeira)
Exposição patente ao público até 30 de Outubro de 2021

- António Aragão exposição colectiva "Poesia Experimental Portuguesa"
Centro Cultural São Paulo (São Paulo, Brasil)
Exposição patente ao público até 14 de Novembro de 2021

- António Aragão exposição individual e colectiva “PENSAR ARAGÃO (mais ou menos exatamente)” 17 Artistas + António Aragão
Quinta Magnólia – Centro Cultural (Funchal, Madeira)
Exposição patente ao público até 31 de Dezembro de 2021

- António Aragão exposição individual e colectiva “PENSAR ARAGÃO (mais ou menos exatamente)” 2 Artistas + António Aragão
Casa Colombo - Museu do Porto Santo (Porto Santo, Madeira)
Exposição patente ao público até 31 de Dezembro de 2021

- António Aragão exposição individual “um desejo inconcebível de abrir todas as portas”
Casa da Cultura de Santa Cruz - Quinta do Revoredo (Santa Cruz, Madeira)
Exposição patente ao público até 31 de Dezembro de 2021

- António Aragão exposição individual “António Aragão: Memórias de um Património Fotografado
Museu de Fotografia da Madeira (Funchal, Madeira)
Exposição patente ao público até 31 de Dezembro de 2021

- António Aragão exposição individual e colectiva “De nível: Passagens de António Aragão”
Museu de Arte Sacra do Funchal (Funchal, Madeira)
Exposição patente ao público até 1 de Janeiro de 2022


- Lista dos eventos correntes das Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão patrocinados pelo Governo da Região Autónoma da Madeira:



21 setembro 2021

António Aragão 100 anos

António Aragão


A melhor maneira de recordar e homenagear António Aragão é sempre lutar sem cessar pelos valores que ele intransigentemente defendia:

um mundo livre da opressão do Estado,

um mundo livre dos colectivismos forçados,

um mundo livre de todo o desrespeito pela Soberania Individual,

por um mundo integralmente baseado, em todas as suas vertentes, no respeito total pela Liberdade Individual.

19 setembro 2021

100 anos de António Aragão celebrados condignamente no MUDAS - Museu de Arte Contemporânea da Madeira: Peça de Teatro "Desastre Nu" sobe ao palco no dia do seu aniversário

Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão: lista dos eventos da semana do aniversário patrocinados pelo Governo da Região Autónoma da Madeira

  • Conferências, performances, teatro, concertos:
  • [20-09-2021 10:30] Palavrando sobre “Literatura”, com  Leonor Martins Coelho, Helena RebeloRaquel Gonçalves [Moderadora: Isabel Santa Clara]  @ Auditório da Universidade da Madeira – Rua do Castanheiro
  • [21-09-2021 10:00] Palavrando sobre “História, Arqueologia e Museologia”, com Élvio Sousa, Filipe Santos, Martinho Mendes, Nelson Veríssimo, Teresa Pais [Moderador: Emanuel Gaspar] @ Museu Quinta das Cruzes
  • [21-09-2021 20:00] Homenagens performativas a António Aragão, com curadoria de Carlos Valente e direção de Teresa Klut @ Quinta Magnólia – Centro Cultural
  • [22-09-2021 15:00] Doação à Região Autónoma da Madeira por António Barros da instalação “Poesia Urro” de António Aragão @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [22-09-2021 15h30] Apresentação de “Vulcânico PaLavrador” da autoria de António Barros @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [22-09-2021 16:30] Performance A.A.A. dedicada António Aragão a cargo de Manoel Barbosa e Isabel Costa com a colaboração de António Dantas e Pedro Pestana @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [22-09-2021 20:30] Apresentação da peça de teatro “Desastre Nu” da autoria de António Aragão pela companhia de teatro Art’imagem @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [23-09-2021 10:00] workshop de Manoel Barbosa, Serviços educativos @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [23-09-2021 15:00] Palavrando sobre “Artes e Experimentalismos”, com Carlos Valente, Fernando Aguiar, Manoel Barbosa, Isabel Santa Clara, Rui Torres [Moderadora: Márcia Sousa]. Performance de corpo auSente por António Barros @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [23-09-2021 20:00] Concerto da banda 10000 Russos @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • [24-09-2021 17:00] Palavrando sobre “Etnografia”, com Jorge Freitas Branco, Paulo Esteireiro, Rui Camacho [Moderador: Emanuel Gaspar] @ Casa da Cultura de Santa Cruz
  • [24-09-2021 18:00] Concerto Lavra Jazz @ Museu Etnográfico da Madeira
  • [24-09-2021 18:30] Concerto dos Xarabanda com recolhas feitas por António Aragão @ Casa da Cultura de Santa Cruz
  • Exposições em homenagem a António Aragão patentes na Região Autónoma da Madeira:
  • Exposição “António Aragão: sua intervenção no estudo e na defesa do património insular” @ Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira
  • Exposição “PENSAR ARAGÃO (mais ou menos exatamente)”, Exposição com curadoria de Carlos Valente e direção de Teresa Klut @ Quinta Magnólia – Centro Cultural, e Museu Casa Colombo do Porto Santo
  • Exposição um desejo inconcebível de abrir todas as portas @ Casa da Cultura de Santa Cruz | Quinta do Revoredo, curadoria: Bruno Ministro
  • [18 e 25-09-2021, 02-10-2021 18:00] “António Aragão a partir de registos fílmicos. A liberdade de experimentar”, org. Ana Gandum @ Fortaleza do Pico, Direção Regional da Cultura

Obras de Arte de António Aragão em exposição no Centro Cultural São Paulo, cidade de São Paulo, Brasil, até 14 de Novembro de 2021

22 julho 2021

Diário de Notícias Madeira: "António Aragão ultrapassou as fronteiras da ilha na vanguarda artística / Presidente do Governo da Madeira visitou exposição evocativa do artista, patente na Quinta Magnólia"

Diário de Notícias Madeira

20 de Julho de 2021


António Aragão “ultrapassou as fronteiras da ilha na vanguarda artística”

Presidente do Governo visitou exposição evocativa do artista, patente na Quinta Magnólia


O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, visitou esta tarde, na Quinta Magnólia, a exposição evocativa de António Aragão, que estará patente até Dezembro deste ano.

Pensar Aragão mais (ou menos) exa(c)tamente é uma proposta expositiva que pretende evocar o legado de António Aragão, através de colectiva que reúne os trabalhos inéditos propostos por um grupo de artistas convidados, ligados directa ou indirectamente a Aragão porque com ele conviveram, com ele (co)criaram, com ele aprenderam, ou, tão simplesmente, com ele estabelecem alguma afinidade artístico-estética.

Desta forma, participarão nesta exposição/homenagem os seguintes artistas: António Barros, António Dantas, António Rodrigues, César de Figueiredo, Duarte Encarnação, Eduardo de Freitas, Manuel Rodriguez, Marco Fagundes Vasconcelos, Fernando Aguiar, Isabel Santa Clara, Rigo23, Rui Carvalho, Silvestre Pestana, Teresa Arega, Teresa Gonçalves Lobo, Teresa Jardim, Vítor Magalhães. Carlos Valente é o curador da exposição, que é coordenada por Teresa Klut.

Miguel Albuquerque considerou “fundamental a Madeira celebrar o centenário do nascimento do grande artista que ultrapassou as fronteiras da ilha na vanguarda artística em quase todas as áreas de intervenção na arte”.

Não só “aconselhou” os madeirenses a visitar a exposição “muito bem conseguida” sobre o “homem multifacetado” e “pioneiro em diversas áreas artísticas”, como fez saber que haverá uma exposição complementar sobre António Aragão no Porto Santo, e que o desenho do Pau de Sabão, “uma das obras mais populares“ é da autoria do artista.

in Diário de Notícias Madeira, 20 de Julho de 2021

https://www.dnoticias.pt/2021/7/20/269928-antonio-aragao-ultrapassou-as-fronteiras-da-ilha-na-vanguarda-artistica


A Família de António Aragão, filho, nora e netos, recebidos pelo Presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira.

28 maio 2021

Governo da Região Autónoma da Madeira cria museu dedicado a António Aragão

 

Diário de Notícias Madeira

25 de Maio de 2021

São Vicente contará com

Centro Cultural António Aragão

Secretário Regional de Turismo e Cultura assinou hoje um protocolo com a Câmara Municipal de São Vicente e a Naturnorte – Gestão de Equipamentos Colectivos e Prestação de Serviços, tendo em vista a criação do Centro Cultural António Aragão.


O Secretário Regional de Turismo e Cultura assinou hoje um protocolo com a Câmara Municipal de São Vicente e a Naturnorte – Gestão de Equipamentos Colectivos e Prestação de Serviços, tendo em vista a criação do Centro Cultural António Aragão, no Solar da Ribeira Seca, na vila de São Vicente.

O acordo rubricado tem em consideração a intenção do Governo Regional, assim como do município do norte da ilha, em assinalar condignamente o centenário do nascimento de António Aragão, com destaque para uma grande exposição permanente a exibir no referido solar, local onde, a partir de então, pretende-se instalar e manter em funcionamento o Centro Cultural dedicado ao artista e homem da Cultura.

Além disso, o protocolo tem em linha de conta que a abertura ao público do futuro Centro Cultural António Aragão, em São Vicente, contribui para uma oferta cultural de qualidade, diversificada e descentralizada, bem como para a promoção e divulgação da Região também enquanto destino de cultura.

Recorde-se que a Secretaria Regional de Turismo e Cultura adquiriu parte do espólio artístico de António Aragão, pintor, escultor, historiador, investigador, escritor e poeta, constituído por diversos quadros, pinturas, desenhos, esculturas, assemblage, documentos de pesquisa, cartas, dedicatórias, textos, poemas, correspondência diversa, entre outros.

António Aragão, reconhecido como um dos maiores vultos da cultura portuguesa do século XX, tem a particularidade de ter nascido em São Vicente a 22 de setembro de 1921. Daí que este ano se comemora o centenário do seu nascimento. Viria a falecer no Funchal a 11 de agosto de 2008.

De uma forma geral, o presente protocolo tem como finalidades específicas promover e apoiar projetos, programas, ações e eventos que dinamizem e fomentem uma oferta cultural diversificada e de qualidade, contribuir para a prossecução de uma política cultural descentralizada e para o surgimento de novos públicos, bem como promover e divulgar o concelho de S. Vicente em particular, e o norte da Madeira em geral, enquanto destinos de cultura.

in Diário de Notícias Madeira, 25 de Maio de 2021

https://www.dnoticias.pt/2021/5/25/262768-sao-vicente-contara-com-centro-cultural-antonio-aragao/

18 maio 2021

Peça de Teatro "Desastre Nu" da autoria de António Aragão inicia digressão em Portugal através da Companhia de Teatro Art'Imagem

A Companhia de Teatro Art'Imagem iniciou a sua digressão nacional com a Peça de Teatro "Desastre Nu" da autoria de António Aragão por numerosas cidades de Portugal. Depois da estreia no Porto / Maia, as próximas localidades a receberem esta excelente Peça de Teatro são Viana do Castelo no dia 19 de Maio de 2021 e Tondela no dia 27 do mesmo mês. A não perder.

https://www.viralagenda.com/pt/events/983454/desastre-nu-viana-do-castelo

https://acert.pt/programacao/2021/desastre-nu/

13 maio 2021

Cancelada a participação do perverso governo socialista / comunista da República Portuguesa nas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão a pedido do filho deste

 Comunicado

É com muito agrado que recebemos a confirmação de que a participação, nas Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão, do execrável actual Governo da República Portuguesa, através da pessoa do Director da Direção-Geral das Artes, foi finalmente cancelada após Marcos Aragão Correia, único filho e herdeiro de António Aragão, se ter insurgido contra a inqualificável hipocrisia e aproveitamento político desse corrupto governo de ideologia socialista / comunista que agora tenta aparecer com mérito no âmbito destas comemorações. Recorde-se que o Partido Socialista português, em conjugação com os seus camaradas do Partido Comunista (de que o pai de António Costa era quadro dirigente), fizeram tudo para impedir que o Governo da Região Autónoma da Madeira, liderado pelo Partido Social Democrata, adquirisse o Espólio Artístico de António Aragão, levando a uma batalha judicial em que só após cerca de 5 anos é que Marcos Aragão Correia saiu vencedor, e com ele a Madeira, terra de António Aragão. Contudo os imensos danos materiais e morais causados por esses canalhas da esquerda ditatorial portuguesa nunca foram até ao momento ressarcidos, típico dum abjecto sistema judicial completamente parcial que iliba os criminosos socialistas (como José Sócrates) e persegue os que denunciam os crimes (como Rui Pinto). Esta repugnante podridão em que se encontra actualmente o Estado Português já desde há muito dá origem a taxas de abstenção eleitoral superiores a 50%, porque o Povo Português já desistiu deste corrupto sistema político vigente. E não são eles apenas ladrões e corruptos, mas também genocidas porque adeptos e implementadores do socialismo, diabólica ideologia que nas suas vertentes do internacional-socialismo (comunismo) e do nacional-socialismo (nazismo) foi a responsável pelos maiores e mais cruéis crimes de genocídio da História da Humanidade. Dispensamos pois a presença desses monstros.

Mafra, 13 de Maio de 2021,

Marcos Aragão Correia, único filho e herdeiro de António Aragão.

27 abril 2021

Comemorações do Centenário do Nascimento de António Aragão: Programa Universidade Fernando Pessoa coordenado pelo Prof. Dr. Rui Torres, Julho, Agosto e Setembro de 2021

O ano de 2021 assinala o centenário do nascimento de António Aragão, que estudou história, urbanismo, arqueologia e etnografia; envolveu-se com artes, ofícios e mediações; escreveu poesia, prosa e letras. Vamos celebrar, conhecer e dialogar, no Porto, no Funchal, na Calheta e em Santa Cruz, entre Julho e Setembro de 2021.

Colóquio

os sinais são as evidências que permanecem sempre apontando

Universidade Fernando Pessoa, Porto, 22 e 23 julho 2021. Organização: Rui Torres


antónio aragão investigou a história, urbanismo, arqueologia e etnografia do Arquipélago da Madeira: qual a importância e atualidade dos seus estudos?

antónio aragão criou pinturas, desenhos, aguarelas, colagens, livros de artista, esculturas: que desafios para um entendimento da arte essas obras ainda levantam?

antónio aragão escreveu poemas, romances, contos, crónicas e teatro: qual a relevância desses textos para compreender a multiplicidade da literatura?

antónio aragão compôs obras caraterizadas pela espacialização, constelação e visualismo: qual o lugar do autor no contexto do experimentalismo literário?

antónio aragão trabalhou em simbiose com fotocopiadoras, computadores, vídeo e mostrou-se atento ao som e à performance: que estímulos na sua obra permitem pensar a sociedade mediada?

antónio aragão ensaiou crítica e teorização das artes: que nos dizem esses exercícios sobre o seu momento e que aspetos do seu pensamento ainda perduram?

antónio aragão organizou e dinamizou publicações coletivas, exposições, debates e intervenções: que marcas deixou a sua ação comunicativa?

antónio aragão envolveu-se na arte por correio e correspondeu-se com agentes da cultura e das artes do seu tempo: que rasto dessas interlocuções identificamos?

antónio aragão era um provocador e agitador de ideias: que nos ensina o seu espírito crítico sobre a importância de desviar (d)as normas?

antónio aragão escreveu a várias mãos com outros e influenciou artistas e poetas: quem se declara e se apresenta?


Os artigos resultantes das comunicações deste Colóquio serão publicados na secção Ensaios / Artigos da Revista TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas (UMa-CIERL/CMF/IA), que terá como tema de capa “ANTÓNIO ARAGÃO, antena receptiva (1921-2008)”


Programa

22 julho 2021 10h-12h

Sessão de Abertura

  • Nadine Trigo | Pró-Reitora do Desenvolvimento Institucional e Relações Internacionais da Universidade Fernando Pessoa
  • Américo Rodrigues | Diretor Geral das Artes, Ministério da Cultura da República Portuguesa
  • Rui Torres | Organizador do Colóquio: os sinais são as evidências que permanecem sempre apontando
  • Bruno Ministro | Curador da Exposição: um desejo inconcebível de abrir todas as portas
  • Isabel Santa Clara Emanuel Gaspar | Organizadores das Evocações: a imaginação passa de espelho receptivo a operante
  • Carlos Valente | Curador da Exposição: Pensar Aragão

Conferência Inaugural

  • António Aragão, contador de histórias, Histórias, estórias e istórias | Bruno Ministro Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da Universidade do Porto

22 julho 2021 15h-17h30

um céu azul por cima e um pitoresco turístico em voltahistória e etnografia [Apresentação e moderação por Judite de Freitas Universidade Fernando Pessoa]

  • para mim, eu meto o telescópio ao contrário, é olhar para dentro: O experimentalismo etnográfico de António Aragão | Diogo Marques Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra | Ana Gago Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes da Universidade Católica Portuguesa

ler é igual a ver e ver igual a lerpintura e escultura [Apresentação e moderação por Eduardo Paz Barroso Universidade Fernando Pessoa]

  • António Aragão entre linhas, cores e volumes | Isabel Santa Clara Universidade da Madeira

novas morfologiasconcretas e visuais [Apresentação e moderação por Sara Lacerda Campino Instituto de Estudos de Literatura e Tradição, Univ. NOVA Lisboa]

  • António Aragão e Herberto Helder: entre o experimentalismo e a experiência literária | Ana Cristina Joaquim Departamento de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas
  • Breves apontamentos sobre a cor, o papel, o gesto, e o verbal em António Aragão | Wagner Moreira POSLING; Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

23 julho 2021 10h-12h

qualquer coisa para comunicaredição e difusão [Apresentação e moderação por Manuel Portela Universidade de Coimbra]

  • Lançamento de Livros de António Aragão pelas Edições do Saguão | Rui Miguel Ribeiro editor
  • Ana Salgueiro | Organizadora do número anual impresso da revista “TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas”, que terá como tema de capa “António Aragão, antena receptiva (1921-2008)”

um certo convívio social e humanocorrespondência e rede [Apresentação e moderação por Inês Cardoso Universidade do Porto]

  • Presença de António Aragão no Arquivo Fernando Aguiar de Poesia Experimental & Visual, Performance, Mail-Art, Fluxus e Arte Conceptual | Fernando Aguiar poeta e colecionador
  • Espólio literário de António Aragão na Universidade Fernando Pessoa | Rui Torres Universidade Fernando Pessoa

inter-acção: acto-mútuo de concordância criativadiálogo e comunicação [Apresentação e moderação por Rui Torres Universidade Fernando Pessoa]

  • Responde agora a uma nova sedução: Possíveis rastos de António Aragão na criação de Herbert Vianna | Aurora Almeida de Miranda Leão Universidade Federal de Juiz de Fora

23 julho 2021 15h-17h30

forças semânticas imprevistaspoesia e prosa [Apresentação e moderação por Rosa Maria Martelo Universidade do Porto]

  • Um Buraco no Ovo: problemáticas da linguagem, em António Aragão | Sandra Guerreiro Dias Instituto Politécnico de BejaCentro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra

o artista apenas oferece uma estruturaestética e poética [Apresentação e moderação por Eunice Ribeiro Universidade do Minho]

  • Com licença, desarrumo-te o meu perfil: a mineração das palavras na poesia de António Aragão, Alberto Pimenta e Affonso Ávila | Rogério Barbosa da Silva Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

atitude gostosamente polémicaintervenção e movimento(s) [Apresentação e moderação por Diogo Marques Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra]

  • António Aragão e a linguagem da sexualidade: acerca do título um buraco na boca para uma reflexão linguística | Helena Rebelo Universidade da Madeira; Universidade de Aveiro

a poesia deve ser tomada por todos os sentidostecnologia(s) e suporte(s) [Apresentação e moderação por Bruno Ministro Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da Universidade do Porto

  • António Aragão e as relações entre arte e tecnologia | Pablo Gobira Universidade do Estado de Minas Gerais; Universidade Federal de Minas Gerais

Comissão Científica

Diogo Marques (Centro de Literatura Portuguesa, Univ. Coimbra)

Duarte Manuel Freitas (Univ. Autónoma de Lisboa)

Eunice Ribeiro (Univ. Minho)

Inês Cardoso (Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, Univ. Porto)

Isabel Santa Clara (Univ. Madeira)

Manuel Portela (Univ. Coimbra)

Rogério Barbosa da Silva (CEFET, Minas Gerais)

Rosa Maria Martelo (Univ. Porto)

Rui Carita (Univ. Madeira)

Sara Lacerda Campino (Instituto de Estudos de Literatura e Tradição, Univ. NOVA Lisboa)


Exposição

um desejo inconcebível de abrir todas as portas

Casa da Cultura de Santa Cruz | Quinta do Revoredo, setembro a dezembro 2021. Curadoria: Bruno Ministro


São marcas de multiplicidade na obra de António Aragão a profusão de géneros literários e artísticos praticados pelo autor — da pintura à poesia, passando pela escultura, ficção e teatro. São-no também a diversidade de formas por ele cultivadas — e expandidas — nos campos de cruzamento entre cada um desses mesmos géneros — o que se manifesta em trabalhos de poesia experimental e visual, pintura figurativa e não figurativa, eletrografia, livro de artista, performance, entre outros.

De modo interligado, poderemos ainda considerar que também a experiência é central no vocabulário de António Aragão e que, por isso, a experimentação é algo que trespassa a sua obra múltipla. Isto se se pode realmente falar de um vocabulário para uma obra que não obedece a “grammamáticas”, para recorrer, de modo livre, a uma expressão do próprio autor.

Tendo em conta o que atrás ficou dito, julgamos poder sublinhar o modo como a multiplicidade da experiência na obra de Aragão é simultaneamente o princípio, o processo e o resultado do seu “desejo inconcebível de abrir todas as portas”.

A exposição um desejo inconcebível de abrir todas as portas nasce de um semelhante desejo de abrir portas ao conhecimento sobre António Aragão através de uma mostra ampla da sua obra. Começa, por isso, por apropriar aquelas palavras do autor para o seu título e programa de curadoria. Assim, a exposição centra-se na produção literária do autor com o objetivo de oferecer aos seus leitores-visitantes — quais “antenas receptivas” — um contacto situado com a obra de um dos autores mais relevantes do experimentalismo literário português e internacional. Espera-se, também, que seja possível, a partir dela, o exercício da imaginação do “inconcebível” que sempre fica oculto na impossibilidade probabilística de tudo dar a ver.

Estar a exposição dedicada à prática literária de António Aragão em nada implica uma artificial proposta de delimitação ou cisão absoluta entre as artes, os géneros e os gestos criativos do poeta e artista. Justamente por esse motivo, o plano de exposição começa por apresentar um quadro da última série por si produzida em vida e acaba com um conjunto de obras plásticas do período inicial do seu trajeto criativo, momento esse em que Aragão ainda estava centrado na pintura e menos na escrita. Pelo meio, considerando a escrita como uma escrita expandida, as várias salas da exposição compõem-se e decompõem-se (construir é, em António Aragão, desconstruir) por livros, revistas, opúsculos, folhetos, livros-objeto, entre outros. Entende-se, com esta opção curatorial, que o diálogo e a via relacional entre as próprias obras será porventura um dos modos mais produtivos para as dar a ver de novo, de uma forma ela mesma experimental — e múltipla, espera-se. Também aqui se procura sintonizar, portanto, a “antena receptiva” mais além do olhar imediato ou da linearidade de uma cronologia historicista.

A partir do núcleo que recebe o visitante-leitor e que cumpre o propósito de apresentar e situar o trabalho do autor na sua produção literária mais vasta, abrem-se três outros núcleos expositivos. De uma forma que, ao jeito produtivamente contraditório do próprio autor, quer ter tanto de coerente como de incoerente, estes núcleos, embora separados, interligam-se e comunicam entre si. Fazem-no, por um lado, através das citações trazidas emprestadas dos ensaios assinados pelo próprio que, aqui, dão nome aos vários núcleos. Tal expressa-se de igual forma, por outro lado, nos pares de palavras que, na exposição, se propõem enquanto chave para uma aproximação às múltiplas facetas da sua obra em movimento.


Além da pequena brochura que acompanhará a Exposição e que será editada pela Casa da Cultura de Santa Cruz aquando da inauguração, o catálogo e reflexão crítica desenvolvidos neste âmbito serão publicados na secção Olhares Cruzados da Revista TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas (UMa-CIERL/CMF/IA), que terá como tema de capa “ANTÓNIO ARAGÃO, antena receptiva (1921-2008)”


Núcleos da exposição

eu vagamente acontecendo na obscuridade > biografia e cronologia

> onde se apresenta António Aragão e António Aragão se (auto)apresenta

a poesia começa onde o ar acaba > poemas e problemas

> onde se dá a ver um conjunto de livros e outras publicações experimentais do autor

o prestígio do individualismo atingiu o seu termo > diálogos e encontros

> onde se dá o encontro entre obras individuais, coletivas e colaborativas e, mais do que cindir essas três dimensões, se chama a atenção para o diálogo que todas elas implicam no percurso do autor

os símbolos gastam-se como as baterias: descarregam-se > gestos e grafias

> onde se traça uma linha de afinidades entre o gesto tecnológico e o gesto caligráfico em obras de literatura e artes visuais


Comissão Consultiva

António Barros
António Dantas
António Rodrigues
Carlos Valente
César Figueiredo
Emanuel Gaspar
Fernando Aguiar
Isabel Santa Clara
Rui Carita
Rui Torres

 

Evocações

a imaginação passa de espelho receptivo a operante

Funchal, Calheta e Santa Cruz, setembro 2021. Organização: Isabel Santa Clara & Emanuel Gaspar


Os registos documentais e testemunhos desenvolvidos no âmbito das Evocações serão recolhidos e organizados por Emanuel Gaspar publicados na secção Olhares Cruzados da Revista TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas (UMa-CIERL/CMF/IA), que terá como tema de capa “ANTÓNIO ARAGÃO, antena receptiva (1921-2008)”


Atividades

as vozes passaram muros/ dos muros vieram braços > conversas e testemunhos

  • Palavrando sobre “História, Arqueologia e Museologia”, com Martinho MendesNelson VeríssimoJorge Valdemar GuerraÉlvio SousaEmanuel Gaspar @ Museu Quinta das Cruzes
  • Palavrando sobre “Etnografia”, com Jorge Freitas Branco, Paulo Esteireiro @ Casa da Cultura de Santa Cruz

eu vi que a gente chega aqui e realmente sufoca > histórias e estórias

  • Palavrando sobre “Literatura”, com  Ana Isabel MonizLeonor Martins CoelhoRaquel Gonçalves @ Auditório da Universidade da Madeira – Reitoria
  • Palavrando sobre “Artes e Experimentalismos”, com António BarrosAntónio DantasCarlos ValenteIsabel Santa ClaraAntónio RodriguesRui TorresFernando AguiarManoel Barbosa @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira

simbiose(s) cumulativa(s) > releituras e abordagens

  • “De nível”, org. Martinho Mendes. Passagens de António Aragão pelo Museu de Arte Sacra do Funchal. Evocação das exposições “O Funchal ontem e hoje” (1980) e “Retrospetiva de Pintura” (1981), no âmbito da qual António Aragão fez a performance “Conferência de nível” @ Museu de Arte Sacra do Funchal
  • “Vulcânico PaLavrador _uma elegia a António Aragão”, de António Barros.  Lançamento @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira

ousar é mais importante que usar > encenações e performances

  • “Desastre Nu”, pelo Grupo de Teatro Art’Imagem @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • “Poesia Urro”, de António Aragão, doação ao MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira, por António Barros @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
  • “A.A.A.”, performance de Manoel Barbosa; com Isabel Costa (performer), António Dantas (vídeo); Pedro Pestana (som) @ MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira

«ler» o poema é simplesmente dobrar e desdobrar > leituras e interpretações

  • Concerto dos Xarabanda com recolhas feitas por António Aragão @ Casa da Cultura de Santa Cruz

E ainda:

  • Participação no Número 4 da Revista TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas dedicado a “ANTÓNIO ARAGÃO, antena receptiva (1921-2008)”

Iniciativas de outras Instituições:

  • “PENSAR ARAGÃO (mais ou menos exatamente)”, Exposição com curadoria de Carlos Valente e direção de Teresa Klut @ Quinta Magnólia – Centro Cultural
  • Lançamento de livro de Jorge Valdemar Guerra acerca do convento da Piedade de Santa Cruz, com documentação complementar das escavações arqueológicas de A.A. (edição do Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira) @ Casa da Cultura de Santa Cruz
  • Exposição “António Aragão – Historiador, Arqueólogo e Etnógrafo” @ Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira
  • Número de Dezembro da revista Islenha dedicado a António Aragão, org. Direção Regional da Cultura